Antes do início do último dia do BSOP Iguazu, o salão do torneio contou com as emoções do torneio All in ou Fold. Entre todos os jogadores que se classificaram para a etapa através dos satélites do PokerStars, 24 nomes foram sorteados para disputar um torneio cheio de ação, com um Platinum Pass reservado para o campeão. Após muita emoção, torcida e gritaria, a vitória ficou com Leandro Balotin, o “Amarula”, que garantiu presença no PokerStars Players Championship (PSPC), nas Bahamas.

“É uma mistura de sentimentos, porque é uma das maiores sortes que eu já tive jogando”, comemorou. “É all in ou fold, não tem o que fazer, é só torcer. Fica a sensação de que ainda não caiu a ficha, porque é um pacote de US$ 30 mil, um torneio de US$ 25 mil, o maior que eu joguei até hoje foi de US$ 10 mil e já foi uma sensação… ainda não caiu a ficha. Estou feliz demais e essa oportunidade que o PokerStars dá é sensacional.”

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Amarula começou o heads-up contra Fernando Konishi em grande desvantagem, mas conseguiu dobras consecutivas para tomar a frente e selou a fatura para a comemoração da torcida que acompanhava. “Com certeza a torcida ajudou. Eu sou um cara que acredita muito em energia, e ter a torcida ali chamando e pedindo foi fundamental. Tanto que quem ficou em segundo foi o Konishi (risos), que também é um cara que chama muito as cartas e a torcida dele estava grande, mas ainda bem que bateu as nossas.”

Fernando Konishi – All in ou Fold – BSOP Iguazu

Fernando Konishi – All in ou Fold – BSOP Iguazu

Claramente em êxtase pela conquista, ele contou que ainda não tem a noção completa do que aconteceu, mas já comemorou colocar as Bahamas na lista de países que visitou. “Ainda não dá para imaginar o torneio, depois eu vou sentar e pensar no que vai ser, mas como eu falei, já joguei vários torneios em Vegas, torneios grandes, mas nunca fui para as Bahamas. Dos lugares que eu gostaria de visitar, um deles era as Bahamas, e agora vamos ter a chance, foi sensacional.”

Para quem não conhece, o jogador de Foz do Iguaçu já teve destaque no poker brasileiro, com mesas finais de BSOP e LAPT no currículo. Há alguns anos mais distantes do poker, ele agora buscará se preparar para um PSPC que promete ser histórico. “Eu estou afastado do poker há algum tempo, joguei esse BSOP, mas não tenho nem 10% da frequência que jogava”, explicou. “Então talvez farei algum coaching para poder me atualizar principalmente e dar uma desenvolvida.”

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