Você não precisa ser um apaixonado por skate para saber quem é Tony Hawk. Pelo contrário, mesmo que você nunca tenha tentado se equilibrar em um skate, provavelmente já ouviu falar no americano, que batizou uma série de populares jogos de videogame e é um dos principais nomes da história dos esportes radicais.
Tony foi uma das principais celebridades a participar do PokerStars Players Championship, tentando garantir uma premiação que seria doada à caridade. A presença do skatista não chegou a ser uma surpresa, pois ele já participou de torneios beneficentes em outras ocasiões, apesar de não registrar nenhuma premiação no HendonMob.
O americano não conquistou a classificação para o Dia 2 do torneio, mas concedeu uma entrevista exclusiva para Victor Marques, falando sobre sua experiência nas mesas, o sucesso dos jogo “Tony Hawk”, a admiração pelo brasileiro Bob Burnquist e mais. Confira.
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É possível dizer que poker é tão radical e extremo quanto o skate?
É mais seguro (risos), mas é tão desafiador quanto. Há muitas coisas que você pode aprender, sempre pode melhorar suas habilidades. Você pode alcançar o topo e ainda se desafiar a ser melhor, e o skate também é sobre isso.
O que motiva nas mesas de poker?
Eu não levo muito a sério, tento apenas me divertir e tentar arrecadar algum dinheiro para a caridade.
Podemos considerar o poker um esporte, na sua opinião?
Sim, esporte é uma definição tão ampla hoje, então por que não? Da mesma forma que jogar videogame é um esporte também.
O que você pensa sobre o skate se tornar um esporte olímpico?
Eu acho que isso vai ajudar na popularidade do skate pelo mundo. Não acho que o skate precisa da validação olímpica, na verdade são as Olímpiadas que precisam do efeito atrativo do skate nas edições de verão, mas acho que é uma ótima oportunidade para os competidores.
Qual é o seu jogo favorito da série “Tony Hawk”?
Provavelmente o segundo, porque ali subimos o nosso padrão, tinha uma trilha sonora ótima. Foi a razão pela qual conseguimos fazer vários outros depois.
Quando te abordaram para fazer um videogame sobre você, o que você pensou?
Eu fiquei muito animado, sempre quis fazer um jogo, porque eu joguei videogame minha vida inteira.
Você participou da produção?
Participei de tudo, da trilha sonora, de tudo, e por anos. Trabalhamos cerca de dois anos e meio no jogo.
O que você pode dizer sobre Bob Burnquist?
Ele é uma lenda! Foi um grande inovador, mudou a maneira como as pessoas olhavam para o skate, em termos de quão alto você pode ir. Ele fez algumas manobras que eu realmente acredito que ninguém mais jamais fará
Nem você?
Nem eu, com certeza (risos).
Quais são seus próximos planos?
Mais skate, estou desenvolvendo um jogo “Tony Hawk” para plataformas mobile agora, e também passar mais tempo em casa com a minha família.
Planeja voltar para o Brasil em algum momento?
Eu não tenho planos de ir para o Brasil no momento, mas se um convite surgir, eu com certeza aceitaria, porque amo ir para lá.
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