As mulheres estão ganhando cada vez mais força no universo do poker. Elas são vistas constantemente nos principais eventos do Brasil e do mundo, conquistando mais premiações e destaque a cada dia dentro do esporte da mente. Hoje, representam apenas entre 5% e 10% do total de jogadores, que no Brasil é de 8 milhões, segundo a CBTH. E uma delas é Andressa Lincoln.
Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a embaixadora do PokerBROS Brasil, de 25 anos, lembra um pouco da sua trajetória. Formada em direito, Andressa Lincoln nunca exerceu a profissão, contrariando o desejo familiar. Hoje, tem uma carreira bem-sucedida como jogadora profissional e centenas de troféus no esporte, conquistados nos últimos seis anos.
Ela dispensou os livros pesados sobre legislação, e agora estuda poker por cerca de seis horas ao dia. Costuma dizer que está envolvida com o tema em cerca de 95% do seu tempo, seja falando, escrevendo, lendo e, obviamente, jogando. No tempo livre, ela aproveita para estar com a família.
“A participação das mulheres está crescendo dia após dia. É um trabalho de convencimento, de quebra de cultura e paradigmas. Tenho certeza que ainda vamos conquistar muita coisa”, disse ela. “O Dia da Mulher é uma luta de todas e não importa classe, cor e idade. Parabéns, mulheres, por já nascerem lutando”, completou.
Confira a entrevista completa com Andressa Lincoln:
Você é bacharel em direito. Seus pais apoiaram sua trajetória no poker?
Muito provavelmente se você perguntar para qualquer pai o que deseja para o seu filho, dificilmente ele vai responder que gostaria que fosse um jogador profissional de poker. E comigo não foi diferente. Sou formada em direito, nunca exerci a profissão, contrariei o desejo familiar e hoje coleciono 125 troféus no esporte, conquistados nos últimos seis anos.
Como é o ambiente para a mulher no poker?
Atualmente, o field de mulheres no poker é entre 5% e 10%. Por mais que não seja um número muito expressivo, acredito que quanto mais mulheres tenham resultados expressivos, menor é a quantidade de olhares e comentários masculinos. Assim, o público feminino também passa a perder o medo e mudar o pensamento quanto a um ambiente ilícito ou campo para algum tipo de assédio.
Você se incomoda em ser subestimada pelos homens?
Não. A sensação de surpreender também é muito boa. No poker, é preciso ser camaleão. Tem de saber controlar o emocional e manipular o adversário. As mulheres são capazes de coisas que os homens nem imaginam.
O poker online é uma boa maneira para as mulheres iniciarem no esporte?
Creio que seja uma boa maneira da mulher pegar confiança e partir para torneios maiores ou, quem sabe, presenciais. O PokerBROS é um aplicativo bem amigável e inclusivo, além de sério e transparente. Entre os meus projetos tem um curso de poker para as mulheres.
O que você tem a dizer neste Dia Internacional da Mulher?
Estamos sempre disputando em menor número, e isso faz com que sempre questionem a nossa capacidade. Mas é só uma questão matemática. O resultado? Mulheres extraordinárias e bem-sucedidas em diversos setores. O Dia da Mulher é uma luta de todas e não importa classe, cor e idade. Parabéns, mulheres, por já nascerem lutando.
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