Anna Clara Boscolo somou 390 pontos em agosto e garantiu vaga na Semifinal Online do SuperPoker Team Pro. A recreativa conseguiu uma campanha suficiante para terminar entre os dez melhores do mês, e agora, disputará as seis vagas na grande final.

Natural de Porto Feliz (SP) e residente de Boituva (SP), Anna Clara Boscolo é professora e conhece o poker desde a adolescência. Atualmente com 28 anos, ela vive o grande momento da sua vida no esporte da mente com a classificação no SuperPoker Team Pro.

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Em entrevista, a jogadora contou que a relação com o poker lhe rendeu até um relacionamento amoroso. Curiosamente, o namorado, Marcos Epaminondas do Samba Poker Team, também se garantiu na Semifinal Online. Por ser uma recreativa em um field qualificado, ela comemorou bastante o feito alcançado em agosto. Daqui em diante, ela espera uma disputa ainda mais acirrada.

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Confira a entrevista na íntegra com Anna Clara Boscolo:

Qual é a sua trajetória no poker até hoje?
Conheci o poker aos 15 anos de idade em um acampamento e joguei poucas vezes online, mas sempre com dinheiro fictício. Aos 24 anos, fui convidada para participar de um home game em Porto Feliz (SP), e desde então fui entendendo um pouco mais o poker. Jogava uma vez por semana apenas nesse home game e às vezes ficava meses sem aparecer por falta de tempo. Aos 26 anos, conheci o PPPoker e logo fui chamada para ser agente de um clube online da cidade. O negócio tomou proporções grandes e acabei abrindo meu próprio clube.

Também aos 26, eu passei em um processo seletivo em Boituva (SP) para ministrar aulas de matemática nas escolas da cidade. Foi então que meu contato com o poker aumentou, pois chegando em Boituva, queria estender o meu clube e comecei literalmente a caçar os jogadores da cidade pra tentar vender minhas fichas. Aí, me indicaram o contato de um dos melhores jogadores de Boituva, Marcos Epaminondas (classificado no SuperPoker Team Pro em julho), ao qual tentei vender minhas fichas sem sucesso pois ele faz parte do Samba Poker Team.

Porém, ali surgiu uma grande amizade da qual acabou se transformando em namoro, e desde então meus dias são preenchidos de puro poker. Comecei a entender o quão complexo é esse esporte e passei a apreciar cada vez mais, e a me interessar inclusive em aprender mais. Ainda sou bem recreativa, e quanto mais eu estudo, mais eu descubro que pouco sei.
Atualmente jogo de um a dois dias por semana, pois minha rotina é bem agitada por conta dos empregos. Mas sempre que posso, tento estudar e aprender um pouco mais.

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Qual a sensação de estar classificada para a Semifinal do SuperPoker Team Pro?
É uma sensação única para mim, visto que é a primeira vez que vou tão longe no poker. Pode parecer pequeno para outros jogadores, mas para quem é recreativo como eu, é algo muito difícil de se conquistar, já que jogamos contra pessoas que respiram poker e têm isso como trabalho.

Como foi sua trajetória neste mês?
Minha trajetória no começo foi bem ruim. No primeiro mês, não cheguei nem perto de classificar. Depois fui fazendo alguns ITMs, mas não chegava tão longe. Foi só no último mês que cheguei a uma mesa final, e diga-se de passagem, eu quase morri do coração jogando aquela FT, que fiquei em 4º lugar. Minhas expectativas aumentaram muito, comecei até a calcular as chances de ganhar o iPhone, e as probabilidades existiam. Não ganhei o iPhone, porém fiz uns ITMs a mais e foi o suficiente para finalmente conseguir me classificar.

Confesso que no último jogo, eu demorei muito para dormir porque eu só tinha uma ideia de que estaria classificada devido à pontuação, mas ainda dependia de alguns jogadores não pontuarem. No fim, deu tudo certo e consegui a tão esperada classificação.

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Qual é a sua expectativa para a semifinal?
Estou muito ansiosa e ao mesmo tempo nervosa com a semifinal, pois sei que estarei jogando contra os melhores. Porém, vou dar o meu melhor. E que o baralho me ajude (risos).

Como foi a repercussão de sua classificação entre família e amigos?
Meus amigos que jogam poker ficaram muito felizes pela minha classificação. Meus pais, apesar de não entenderem muito o que significa tudo isso, também ficaram muito felizes. Mas infelizmente a repercussão acaba sempre sendo mais com quem está ligado ao poker. As pessoas que não jogam não têm muita ideia do que isso significa e acabam não se importando muito.

Como você avalia o desafio até agora?
Para mim, está sendo o maior desafio de todos. E estou levando muito a sério apesar de ser totalmente recreativa, pois como diz meu namorado Marcos Epa: Se for para jogar, jogue para ganhar!

Gostaria de mandar um recado para os outros semifinalistas?
Desejo a todos os jogadores GL máximo e se me encontrarem na mesa e fizerem igual ao Sequela, jogando “cocô”, eu vou jogar de volta (risos).

Confira o último episódio do Pokercast: