Após uma etapa decisiva impecável, que contou com duas mesas finais e dois pódios nos dois torneios com maiores fields do cronograma do NPS Grand Final, o On Fire e Main Event, Alen Fillipi é o grande campeão Nordestino de Poker. “É sinistro! Parece clichê, mas eu não esperava mesmo. Comecei a jogar o NPS ano passado e tive sorte de ficar em segundo lugar. Eu não jogava tanto e via esses craques como o Bruno Foster disputando as mesas finais. Agora, jogar com eles e ver que também tenho torcida é algo que não consigo explicar”, falou o campeão que concluiu. “Iniciei o ranking sem confiar muito, mas daí você vai chegando e se mantendo no topo, não tive como não criar expectativas. Graças a Deus deu certo”.
O jogador havia iniciado o NPS Grand Final na segunda colocação do ranking geral, mas logo no segundo dia de competição já recuperou a ponta após ficar na terceira colocação do On Fire, torneio que recebeu 464 entradas. Mas no dia seguinte, Chenaud conquistou o título do High Roller e retomou a dianteira.
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A grande arrancada veio curiosamente no maior field, o Main Event com 551 entradas, torneio em que os jogadores que disputam o ranking não costumam dedicar tanta atenção, já que alcançar as primeiras colocações é o mais difícil devido ao grande número de entradas. Alen alcançou a terceira colocação, após iniciar a decisão com o segundo menor stack. Com o feito, Guilherme Chenaud parabenizou o adversário e deu a notícia que ele era o grande campeão, já que o baiano não iria mais continuar buscando a diferença. “O Chenaud é um jogador sensacional. Toda vez que eu fazia um resultado ele ia lá e conseguia outro ou até melhor, foi uma disputa linda. Ele foi um grande amigo que eu fiz nessa disputa”, contou o campeão.
Para chegar ao título do Nordeste Poker Series, Alen Fillipi fez 22 ITM’s, com quinze mesas finais e três títulos. Com a vitória do circuito, o alagoano recebeu um Corolla 0km no valor de R$ 84.000. “Disputar o ranking é uma adrenalina muito diferente, é sinistro! Você chega em uma mesa final e fica pensando: mais um ponto, mais um ponto. Acho que é por isso que tem tanta competitividade e emoção, não pode ser fácil”, falou o campeão.
Foi a primeira vez na história do Nordeste Poker Series, o grande campeão do circuito não é o jogador que iniciou a etapa decisiva na liderança. Alen contou como foi passar pelo momento difícil. “Bateu uma frustração no final da última etapa, pois estava acostumado estar em primeiro, mas o Chenaud veio de uma arrancada muito grande com muitos títulos. Mas eu me mantive confiantes, pois desde o início com o título do Main Event em Recife eu tive isso comigo, que esse ano seria meu”.
Em 2019, a temporada do Nordeste Poker Series terá diversas reformulações. A novidade será a estreia de Aracajú no circuito no segundo semestre.
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