Conquistar grandes resultados na WSOP não é mais uma novidade para o poker brasileiro. Nesta edição, o país já teve o melhor dia na história da série mundial com três mesas finais, dois heads-ups e um bracelete. Entretanto, o pelotão verde e amarelo segue acumulando marcas expressivas.
Na noite de ontem (6), a comunidade brasileira pode acompanhar mais uma decisão, desta vez no Evento #68, o Million Dollar Bounty. O Brasil colocou dois representantes na decisão: Daniel Almeida e Ramon Kropmanns, que deixaram a disputa na oitava e nona colocação, respectivamente.
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Com mais esta decisão, o Brasil supera o desempenho da edição 2019 como a melhor da história na WSOP. Há três anos, o país alcançou 14 mesas finais com 14 jogadores e faturou dois títulos. Na ocasião, foram 89 eventos.
Já em 2022, o país igualou o número de decisões e também a quantidade de braceletes, porém supera no numero de participantes nas decisões. Com a dobradinha de ontem, são 18 brasileiros em mesas finais. É importante ressaltar também que a marca foi conquistada com 69 torneios finalizados, ou seja, 20 eventos antes.
As decisões
A jornada para chegar a imponente marca começou logo na primeira semana da WSOP com o campeão mundial Murilo Figueredo. O catarinense alcançou a quarta colocação no Evento #7.
Uma semana depois, João Simão alcançou a primeira decisão nesta edição, ficando em quarto lugar no Monster Stack. Logo em seguida, foi a vez de Yuri Martins ficar entre os finalistas e curiosamente terminar na mesma posição dos antecessores, quarta colocação.
A quarta mesa final também foi o primeiro bracelete do país no ano e a primeira dobradinha verde e amarela na decisão. Pedro Bronfmann superou a gabaritada concorrência e no NL 2-7 Single Draw Championship e teve a companhia de Yuri, que ficou em quinto.
A quinta mesa final brasileira foi com Alen Fillipi no Millionaire Maker. Então, veio o memorável domingo do dia 26 de junho com a segunda mesa final de Simão e o craque se tornando o segundo brasileiro bicampeão mundial, tendo a companhia de Dante Goya. No mesmo dia, tivemos Walter Ripper no Evento #49 e o heads-up de André Akkari no Evento #52.
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Para o fã do esporte da mente não perder a conta, até aqui já foram oito mesas finais relembradas e nos últimos nove dias de WSOP foram mais seis. Isso representa, em média, uma decisão brasileira na série mundial a cada 36 horas.
Elias Neto foi o próximo a alcançar a finalíssima no Salute to Warriors e dois dias depois Yuri ficou entre os finalistas pela terceira vez em 2022, sendo vice-campeão do Poker Players Championship. Na última sexta-feira, mais duas mesas finais, com Vivian Saliba e Rafael Mota no Evento #64 e Renan Bruschi no Evento #65.
Para completar a lista das 13 decisões anteriores, Fabiano Kovalski alcançou mais um heads-up para o país, foi no Super Bounty Championship. O catarinense foi parado pelo argentino Nacho Barbero.
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