A quarta temporada do Nordeste Poker Series chegou com diversas novidades no cronograma e também na estrutura. A mais evidente foi a redução do buy-in do Main Event para R$ 390 e a premiação garantida de R$ 150 mil.
Além dessas mudanças, o evento terá pelo menos mais uma cidade estreante no circuito, Aracaju, capital do estado de Sergipe. Outra inovação para 2019 está no cronograma de torneios, com a inserção do Short Deck, conhecido popularmente no Brasil como “baralho capado”.
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O embaixador do Brasil Poker Live e um dos idealizadores do Nordeste Poker Series, Bruno Foster, contou os motivos que fizeram a competição passar por reformulações nas estruturas e modificações no cronograma. Confira:
Como foi pensada a nova temporada do Nordeste Poker Series?
Foi pensada através da experiência que a gente adquiriu nesses anos, entendo o mercado. Percebemos que a grade de torneios do NPS estava ficando muito cara. O caro nesse sentido é que o jogador não conseguia jogar todo o cronograma. Então, repensamos em uma estrutura em que fosse mantido um garantido que as pessoas ainda sentiam interesse em jogar, o caso dos R$ 150 mil para o Main Event, mas que as pessoas não precisassem investir tanto. Outra mudança positiva, foi que conseguimos elevar alguns garantidos de outros torneios do cronograma e garantir pelo menos R$ 300 mil por etapa e, com certeza, isso é muito bom para o evento. A redução no buy-in do evento principal foi pensando nos jogadores que queriam dar uma reentrada, mas antes não tinham essa possibilidade, por isso optamos por diminuir o valor. Apesar de ser um torneio com um bom público, também optamos por tirar o High Roller One Day da grade, pois percebemos que ele encarecia muito a reta logo no começo. Diversos jogadores davam reentradas, quando chegava no meio da etapa, já estavam com um grande investimento e com uma difícil expectativa de recuperar. A nova proposta é exatamente o contrário, reduzir o buy-in, mas manter o padrão de altas premiações. Vamos ganhar no volume de inscritos e a galera vai gostar, não tenho dúvidas.
E a novidade na grande?
Inserimos o short deck, que no Brasil chamamos de capado, virou febre no mundo inteiro, por isso não podemos ficar de fora. Também tivemos pequenas alterações na grade, sempre visando para a galera se divertir.
Qual é a expectativa para a estreia em Aracaju?
Muito grande. A cidade é maravilhosa e também temos apoio de algumas cidades próximas como Salvador e Maceió. A expectativa é muito boa, temos uma parceria muito forte com o principal clube local. Estamos com a projeção de chegar em Aracaju e explodir.
Como a organização está projetando essa nova temporada?
Fizemos um novo ranking, em que não daremos mais o carro, mas sim a premiação em dinheiro. A mudança foi após uma consulta com os jogadores e 90% optaram pelo prêmio ser assim. Como a nossa visão é fazer o melhor para quem faz o evento, nada mais justo que os ouvir.
Quais foram os principais aprendizados que as três temporadas deixaram?
O principal com certeza foi o mercado, pois ele varia muito. Há três anos o nosso mercado era um, hoje ele já é outro: a forma de trabalhar, a organização, a estrutura da empresa, enfim, tudo isso melhorou muito. Com essa parte estando bem, acaba refletindo para o jogador, pois conseguimos trazer mais facilidades para eles. Outro aprendizado legal foi esse, sentir os competidores, evoluímos muito nesse aspecto.
Qual a importância do apoio do Brasil Poker Live para a realização do Nordeste Poker Series?
A maior possível, pois eles fazem os satélites e eles estão bombando. Sem contar a parte de patrocínio, que nos ajudam com prêmios e propaganda. O Brasil Poker Live não é apenas um patrocinador para nós, é um parceiro.
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