O LAPT (Latin American Poker Tour) estará de volta em 2023, e os jogadores brasileiros seguem comemorando o retorno da histórica série do PokerStars. Depois de Murilo Figueredo falar sobre como seu título em Viña del Mar foi um momento de extrema relevância, dessa vez foi Caio Hey quem relembrou sua vitória no BSOP/LAPT São Paulo 2014, afirmando que a conquista trouxe a grande virada de chave de sua carreira no esporte da mente. O título rendeu R$ 680 mil após heads-up contra Victor Sbrissa.
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“O LAPT é um dos momentos mais especiais para mim no poker, porque foi a virada de chave de verdade”, disse em entrevista ao SuperPoker no BSOP Millions. “Eu já tinha alguns bons resultados, mas nada tão expressivo. Eu tinha largado o banco em 2011 para tentar ser profissional de poker e não tinha nenhum grande resultado ainda. Aquilo representa muito mesmo, não só o resultado financeiro, mas a mudança de chave para as pessoas, família, etc. Todo mundo sempre tem muita rejeição, da família, dos amigos, e quando você ganha algo assim, que as pessoas podem assistir e ver o tamanho que é, é surreal. Para mim, foi muito marcante, porque foi de fato a mudança de chave para tudo isso.”
O calendário completo ainda não foi divulgado, mas Caio pretende participar de várias etapas. Afinal, na época em que o LAPT bombava por todo o continente, o jogador de Rondônia estava em outro ponto da carreira. “Eu fiquei mega feliz porque o LAPT era um baita torneio, um dos melhores do mundo, e rolava numa época em que eu não rodava o circuito inteiro ainda, mal rodava os BSOPs”, explicou. “Em 2014 foi que ganhei algo grande e comecei a jogar grandes torneios, tanto que foi o primeiro ano que fui para Las Vegas. E logo em 2015, se não me engano, o LAPT acaba, após uma etapa junto com o Millions, na qual eu fiz reta final também, fiquei em 13º. Então eu não rodei o circuito, não viajava, nunca tinha jogado um LAPT fora do Brasil. Estou feliz demais que vai voltar agora que jogo grandes torneios pelo mundo, vou jogar várias etapas.”
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Neste BSOP Millions, Caio já fez bonito. Campeão do Superflop Turbo KO, o profissional garantiu o que foi, surpreendentemente, seu primeiro troféu de Millions. “Foi bem curioso até, porque eu tenho muito troféu, mas do Millions por acaso não tinha nenhum”, comentou. “Em 2018, foi o ano em que eu estava disputando o ranking, cheguei no Millions em quarto no ranking e tinha que fazer muita coisa boa para chegar em segundo. Tinha uma coisa especial que o segundo levaria o Platinum Pass, porque o Saulo [Sabioni] foi campeão e já tinha. Era importante ficar em segundo, queria ficar em primeiro claro, mas era bem difícil alcançar o Saulo. Fiz um baita Millions, sete mesas finais, não sei quantos ITMs, mas nenhum troféu. Tinha essa zica de já ter ido bem em vários Millions, mas não levar troféu. Neste eu fui bem, já consegui ganhar um torneio, fiz mesa final no Torneio dos Empresários e agora estou aqui na reta final do Main Event, se Deus quiser o segundo troféu de Millions vem nele.”
Ao fim, o craque rasgou elogios para a etapa, que traz um clima diferente de todos os outros eventos. “É especial demais, não se compara”, resumiu. “É como se fosse um evento à parte dos BSOPs, de tão grande que ele é, é cabuloso. Ontem, eu postei um vídeo e o tanto de gente que tinha é impressionante. É algo de se esperar o ano todo mesmo, ontem vi um cara na mesa falando que tinha juntado dinheiro seis meses pra vir participar do Millions. É sensacional, diferente de todo o resto, com certeza um dos melhores torneios do mundo e só tem a crescer.”
O BSOP Millions terá doze dias de transmissão ao vivo imperdíveis, trazendo as emoções dos principais torneios do maior evento de poker ao vivo da América Latina. Confira a programação completa das transmissões.
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