Alberto Landgraf pode não ser a figura mais conhecida no cenário do poker. Por outro lado, se você tem interesse por gastronomia, com certeza já ouviu o nome do paranaense de 41 anos, que é um dos principais chefs de cozinha da América Latina.
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Quem se apresenta para o público SuperPoker é ele mesmo: “Eu sou Alberto Landgraf, chef e proprietário do restaurante Oteque, no Rio de Janeiro”, contou. “O restaurante tem duas estrelas Michelin, é o 67º no ranking dos 100 melhores do mundo e ficou em 12º lugar no ranking dos melhores da América Latina.”
Landgraf nunca havia disputado um evento do BSOP, e teve uma estreia de gala no BSOP Millions 2021. O recreativo foi terceiro colocado no Super High Rollers, levando R$ 355.700 em sua primeira premiação na história no circuito, além de uma experiência única.
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“O mais louco é que essa é a primeira vez que jogo um evento da BSOP, nunca tinha jogado na vida”, contou ao SuperPoker. “Joguei um CPH uma vez, mas deu umas 30 pessoas, lá no começo (…) Eu tento jogar o High Roller porque são menos dias, tento encaixar na minha agenda, que é bem apertada. Jogar um torneio desse, nesse nível de jogadores, com o atual e o ex-número 1 do mundo participando, e ainda conseguir ir bem, não tem como não ficar feliz.”
Apesar de ter jogado seu primeiro BSOP, a experiência de Landgraf no poker vai longe. Ele começou a se aventurar no esporte da mente em uma época muito diferente, nas quais eram poucos torneios ou clubes disponíveis. “Parei de jogar por um tempo para focar no restaurante, tive um em São Paulo que demandava muito do meu tempo e atenção”, explicou.
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Há cerca de três anos, ele voltou a praticar o hobby, e se aproximou de craques, passando a ter amigos e professores de elite. Nomes como Thiago Crema, Rafael Moraes, Will Arruda, Nicolau Villa-Lobos, Rodrigo Semeghini e Marcelo Medeiros são amigos pessoais do chef.
“Antigamente era um jeito de jogar, hoje o jogo mudou, o field nivelou de um jeito muito alto”, contou Landgraf. “Pode ter certeza que sou um cara muito privilegiado de poder ter esses caras a meu alcance, tirar dúvida de uma mão ou outra”, contou o chef. “Isso influenciou total no resultado de hoje.”
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Para o chef, é possível encontrar similaridades entre os feltros e o comando de uma cozinha. “Quando você começa o serviço na cozinha, tem que tomar muitas decisões instantâneas, pensar rápido e às vezes se adequar a certas situações, imprevistos”, comentou. “Tem que estar concentrado a todo momento e sempre pensando duas ou três coisas à frente para fazer. Isso é muito similar com o poker.”
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