O sábado (4) de BSOP Rio de Janeiro recebeu, entre outras atrações, o 8-Game Mix, torneio de buy-in R$ 1.200 que foi vencido por Regina Cassab. E as mesas foram invadidas por patches do “I Love Mixed Games”, movimento criado pelos jogadores para popularizar a modalidade. Em entrevista ao SuperPoker, algumas dessas figuras falaram sobre o momento dos Mixed Games no Brasil.
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José Heraldo, o “Rádio”, está presente nas mesas de Mixed do BSOP desde o princípio, em 2009. O competidor falou sobre o grupo de entusiastas da modalidade. “Ele só vem crescendo, e isso é muito legal”, comentou. “Rádio” também falou sobre a inclusão de Devanir Campos, diretor do BSOP, na turma. “Agora, o DC está no grupo, o [Leandro] Brasa está no grupo, então a gente consegue discutir com eles e solicitar várias coisas diretamente, como mudança de buy-in, mudança de estrutura”, explicou.
Para aproveitar a oportunidade e atrair mais olhos para a competição, o grupo decidiu criar o movimento “I Love Mixed Games”, idealizado por André Pagnilo, e com design do patch criado por Filipe Aoki. “O André Pagnilo entrou no grupo e deu a ideia de fazer uma arte para divulgar o Mixed. Aí a gente começou com essa campanha, I Love Mixed Games. E com isso, acho que a gente vai conseguir trazer mais gente para cá”, revelou Rádio.
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João Paulo Arantes, o “Professor”, que cravou o HORSE do BSOP Millions em 2021, também falou sobre o crescimento da área e aproximação com os grandes diretores. “É algo muito positivo em dois sentidos. Favorece tanto no quesito técnico, que a gente pode fazer requisições diretas, como adicionar jogos no Dealers’ Choice, fazer ajustes de estruturas (…) E também ajuda a gente a promover o jogo para o recreativo, deixar mais atraente. Porque a mesa de Mixed Games é uma mesa divertida, a gente ri, faz graça, conta piada, enquanto na mesa de No-Limit Hold’em só tem carrancudo, de cara fechada (risos). É um jogo que além de ser extremamente técnico, é bem divertido”, declarou.
Guilherme Decourt, outra fera do ramo, também comentou a descontração nas mesas, e deixou claro que o BSOP está rompendo as fronteiras brasileiras no quesito Mixed. “Sempre é um dos fatores que mais me atrai para vir jogar, a resenha com a galera. E também o BSOP está virando um polo bacana de Mixed Games, não só no Brasil. Tenho uns amigos europeus de Mixed que a gente troca ideia e todos pretendem vir para o Millions no final do ano, então é bem legal que o BSOP está caminhando para virar o maior polo de Mixed do mundo fora de Las Vegas no verão”, contou o profissional do 4bet Team.
Por fim, “Rádio” contou uma passagem que aconteceu no 8-Game Mix do BSOP Rio que exemplifica bem o clima amigável e convidativo da disputa. “Uma jogadora se inscreveu errado, achou que era um torneio 8-Max, e quando viu o jogo na mesa, achou estranho. Aí a gente disse que era 8-Game, e ela falou ‘então vou ficar para aprender’. Todo mundo parou e ensinou. Isso é muito legal, a pessoa pode vir aqui e aprender a jogar. Claro, a gente não quer que a pessoa coloque dinheiro onde não sabe jogar, mas quer que venha e, se tiver alguma dúvida, todo mundo ajuda, está disposto a ensinar regra, a ensinar. Aqui, o que a gente quer é ver cada vez mais gente e se divertir”, finalizou.
O SuperPoker irá transmitir os dias finais do Main Event do BSOP Rio. As ações com cartas reveladas começam a ser exibidas na segunda-feira (6) com o Dia 3.
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