Famoso por seu estilo espirituoso e sua voz inconfundível, Norman Chad é um dos comentaristas mais famosos da World Series of Poker (WSOP), trabalhando na série mundial desde 2003. Presente na atual edição, ele concedeu uma entrevista à World Poker Federation (WPF), respondendo algumas perguntas sobre sua relação com o esporte da mente.

Entre as curiosidades contadas por Norman estão seu Evento favorito na Copa do Mundo do Poker, quem o comentarista considera o melhor jogador de todos os tempos e quem sempre o derrota nas mesas. Além disso, ele comentou sobre seu trabalho caso não estivesse envolvido com poker, seu hobby favorito fora das mesas e seu momento mais feliz no esporte da mente.

Assista à entrevista completa de Norman Chad (legendado em inglês):

Parte 1

Parte 2

Confira a entrevista completa:

Qual o seu evento favorito na WSOP ?

O que estou jogando agora, US$ 10K Stud 8 provavelmente é meu Main Event. Stud 8 e Omaha 8 são meus jogos favoritos. Portanto, o US$ 10K Stud é provavelmente o meu Evento favorito.

Quem é o melhor jogador de todos os tempos?

É difícil dizer quem é o melhor jogador de todos os tempos. Obviamente, você sabe, eu acompanho Phil Ivey há 20 anos e sempre falei que ele venceria o Main Event. Ele não ganhou ainda, mas fora isso, seus 11 braceletes, sua habilidade incrível em todos os jogos, e o fato de ele jogar cash game e torneios high stakes mostram que ele é o melhor no tempo em que estive aqui na World Series.

Qual jogador sempre te derrota?

Na verdade, há um dealer aqui que sempre me vence na mesa. Ele já me derrubou cinco vezes, incluindo três ou quatro vezes no Dia 2. Ele é muito orgulhoso disso. Quanto aos jogadores que sempre me venceram, pelo menos são bons jogadores. Ben Yu sempre me vence na mesa, Yuval Bronshtein sempre me vence na mesa, e Benny Glaser sempre vence todos na mesa. Então eu estou em boa companhia, pelo menos não estou perdendo para ‘donkeys’.

Se você não trabalhasse com poker, o que estaria fazendo?

Eu provavelmente seria piloto de avião. Brincadeira (risos). Há cerca de 35 anos sou jornalista esportivo, redator esportivo. Então era isso que eu estava fazendo e continuei fazendo depois que o poker começou e quando comecei a trabalhar com poker há 20 anos. Continuei escrevendo colunas para jornais até cerca de três anos atrás, então essa sempre foi minha posição alternativa.

Qual o seu hobby favorito fora do poker?

Provavelmente perseguir advogados de divórcio que me fizeram mal. Não gosto de advogados de divórcio. Eles nunca são muito legais. Mas quando não estou fazendo isso, adoro comer com minha esposa, Tony, em qualquer lugar, e adoro boliche. Na verdade, estou usando sapatos de boliche hoje. Quem usa tênis de boliche em um torneio? (risos) Mas adoro boliche. É difícil encontrar pessoas para jogar boliche, mas ainda jogo várias vezes por ano.

Qual o seu momento mais feliz no poker?

Meu momento mais feliz no pôquer? Uau. Você sabe, eu nunca pensei sobre isso. Do ponto de vista do jogo de poker, na World Series meus dois momentos mais felizes foram a primeira vez que fiz ITM, porque nunca pensei que iria ganhar dinheiro. Eu tinha passado 12 torneios consecutivos sem entrar no dinheiro, e então a primeira e única vez que cheguei a uma mesa final foi igual a isso para mim, foi como ganhar um bracelete. Então, esses são meus dois momentos mais felizes na World Series. Meu momento mais feliz na transmissão é todos os anos quando me despeço de Loan McEachern e não tenho que vê-lo por outros seis meses. Estou cansado de sentar ao lado dele (risos).

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