O goiano Diego Castro avançou à Semifinal Online do SuperPoker Team Pro após boa campanha em agosto. Ele conseguiu desempenhar um papel suficiente para fazer parte do field de 40 jogadores da próxima fase.

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O jogador de 31 anos nasceu em Porangatu (GO), mas mora em Manaus (AM), onde exerce sua profissão de defensor público. Recreativo no poker, Diego Castro confessou que gosta mais de jogar nas mesas ao vivo, mas devido a paralisação por causa da pandemia, passou a frequentar os feltros virtuais.

Por já ter frequentado o H2 Club em São Paulo, decidiu entrar na Liga Online H2 Brasil no UPoker. Logo depois, viu a oportunidade aparecer no SuperPoker Team Pro. Castro se inscreveu nos sites e entrou na disputa.

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A classificação à Semifinal Online veio só em agosto, após meses de estudos e dedicação. Agora, ele se prepara para ir atrás de uma das seis vagas na grande final.

Confira a entrevista com Diego Castro:

Qual é a sua trajetória no poker até hoje?
Soube da existência do poker em 2011/2012, mas não tinha tempo de aprender sobre o jogo, por ter outros interesses. Meu jogo é só recreativo. Hoje faço um dia no home game e uns dois dias online ou algum torneio na cidade.

Há aproximadamente um ano e meio, eu tinha largado o online porque não queria estudar mais intensivo e sem isso eu só iria perder o dinheiro do live (risos). Então fiquei só no ao vivo, esporadicamente, quando formávamos o home game ou tinha algum torneio local que encaixava com os meus horários e família. Ou então, o que eu preferia, jogar em outra cidade, durante alguma viagem.

A ideia de jogar em outro local é ninguém me conhecer e eu não conhecer ninguém, então eu teria que ficar mais focado. Joguei na Venezuela, em São Paulo (H2), além de Goiânia e Rio de Janeiro.

Qual é a sensação de estar classificado à Semifinal Online do SuperPoker Team Pro?
Inacreditável. Vazei uns áudios quando soube da notícia, porque eu não conseguiria escrever a emoção. Eu já não tinha esperança, porque nas minhas contas ficava faltando uma posição, em razão do meu vacilo de não jogar o primeiro jogo da quarta etapa do Bodog, já que não gostei da plataforma e não tinha dinheiro lá. Então eu iria investir só nas outras plataformas, já que eu não vinha tão bem. Mas no segundo torneio do mês, fiz FT e fiquei em quinto. Assim, tive que depositar no Bodog e garantir mais 20 pontos.

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Como foi sua trajetória neste mês?
A pandemia já me trouxe novamente para o online. Como eu tinha gostado do H2 Club São Paulo, resolvi jogar por lá, no UPoker, plataforma boa. Cravei um torneio de 10K e tentei subir o nível, mas foi tudo embora (risos). Aí pintou o SuperPoker Team Pro. Fiquei sabendo pelas transmissões ao vivo, e por já estar no UPoker, decidi jogar. Vi que nas regras, eu tinha que me inscrever nas três plataformas, então fiz isso.

Logo na primeira etapa, vi que não daria muito certo se eu não estudasse. Antes, eu já tinha estudado, mas tudo muito incipiente… Então, no final de maio, virei aluno do Inagame com a ideia de ficar só um mês, mas as coisas foram fluindo, gostei do conteúdo e estou até hoje em ritmo de reta final.

Qual é a sua expectativa para a Semifinal?
Tentar jogar o melhor possível e me divertir, porque nem era para eu estar aqui. Então, estar em 40º para mim é lucro. Se eu cair em 39º já está bom, apesar que o objetivo de todos é a final.

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Como foi a repercussão de sua classificação entre família e amigos?
Bem legal. Já divulguei a semifinal no grupo do trabalho, da família, dos amigos e do home game. Até minha esposa, que não gosta que eu jogue e fica me boicotando, está torcendo e querendo ir a São Paulo na final.

Como você avalia o desafio até agora?
O mais legal de tudo, até agora, foi despertar a minha vontade de estudar o poker. Porque, após o final da quarta etapa, eu até tinha parado a minha incipiente estratégia de estudar poker.

Gostaria de mandar um recado para os outros semifinalistas?
Se cuidem! Não tenho nada a perder. O que vier para mim é lucro, e gosto de jogar 3oitão (83).

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