Senhoras e senhores, venho por meio desta avisar que já me encontro no local dos fatos, o EPT Sochi e logo na chegada ao país de Vladimir Putin pude constatar: Rússia é logo ali. Logo ali onde o vento faz a curva. Como fiz no EPT Barcelona, aqui vou contar diariamente o que está rolando nas mesas e na cidade.
Apesar do frio cortante que faz na cidade de Sochi, município que sediou jogos da Copa do Mundo, Olimpíada de Inverno e recebe com sucesso a nossa admiração pela arquitetura e o carinho do povo local para com o visitante. O russo é antes de tudo um forte, um carismático. Ele mesmo não falando inglês, ele segue falando o seu idioma e conversando.
A chegada não foi simples. Primeiro, um vôo São Paulo-Londres, com duração de intermináveis ONZE HORAS E TRINTA MINUTOS, onde pude conferir finalmente o flamante filme Bohemian Rhapsody. Depois Londres-Moscou, onde pude constatar que a chamada pontualidade britânica é algo para INGLÊS VER, já que a aeronave demorou-se por demais na pista de Heathrow e quase perdemos a conexão para Sochi.
O aeroporto Domodedovo, de Moscou, recebe os visitantes da maneira mais cálida possível. Com detector de metal até no banheiro. Na imigração perguntas sobre o que eu vinha fazer, quanto dinheiro tinha e quais eram minhas intenções com a Mãe Rússia.
Respondido o questionário e passando por mais uma miríade de detectores de metal, finalmente cheguei ao balcão da S7 – Siberia Airlines, onde fui convidado a fazer um upgrade para classe executiva por 1.200 rublos, algo como 65 reais. Aceitei.
No vôo curto da capital russa até a cidade praieira de Sochi, muita tranquilidade e pouca turbulência. A estranheza ficou por conta do fato de ser servida a vodka FINLANDIA no vôo. Junto com a pontualidade britânica, mais um mito caía: a onipresença da vodka local por aqui.
Chegando na Riviera da Rússia, fui recebido por uma placa escrito “Victor Marquesa”, o que me alçou à nobreza, na saída do aeroporto entrei um carro dirigido por um motorista, o mesmo da placa, que se sentia no próprio GTA San Andreas. Very agressive. Foram momentos de tensão na malha viária Russa.
No hotel Polyana, um resort incrível erigido às margens do Rio Sochi e no sopé de uma cadeia montanhosa que eu não sei o nome e não vou googlar, me recebeu primeiro um detector de metais, e logo, em contraste à sisudez da irascível máquina, a simpática Ekatherina, nome de 94% das mulheres por aqui.
O hotel conta com decoração rústica, aquecedores por toda parte e uma cama ampla e confortável, ideal para quem acabara de degustar o dueto de Steak Tartar e Porthouse Steak e viajara por 24 horas ininterruptas. Era hora de dormir sem limites.
Voltarei a qualquer momento com informações direto do EPT Sochi.
do svidaniya (adeus no idioma de Maria Sharapova)