O Superflop estreou com sucesso na grade do BSOP Salvador. O novo formato foi introduzido nesta etapa e traz quatro cartas no flop ao invés de três. O turn e o river são batidos normalmente, ou seja, o board fica com seis cartas e não cinco, aumentando e muito a ação.

Um dos que aprovaram a estreia foi José Carlos Latorraca, o “Belém, atual Campeão Brasileiro de Pot Limit Omaha. “Achei legal, é uma dinâmica bem diferente do Hold’em normal. Eu diria até que é mais parecido com o Omaha, porque, principalmente no early game, você tem muitas jogadas de limp, galera quer ver o Superflop com quatro cartas. O range muda muito, um par alto significa muito pouco, porque a probabilidade de você acertar dois pares ou sequência no board é muito grande.”

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O campeão do torneio foi Ricardo Nakamura, que passou por Amos Ben no heads-up. Mesmo antes de ficar com a vitória, o jogador já havia dado entrevista ao SuperPoker falando sobre a nova modalidade. “É legal, porque é bem divertido e diferente”, Ninguém sabe exatamente qual tática usar, vai descobrindo conforme vai jogando, então achei bem legal, interessante.

Paulo Gini se mostrou mais cauteloso sobre a novidade. “Não tenho uma opinião muito formada, não sei se gosto ainda. É um jogo meio estranho, mas como a gente é tarado por jogo acaba jogando (risos). Muda bastante a dinâmica da mesa, e também depende de quem está na mesa, é mais parecido com o Omaha.”

Para Belém, o importante é entender a alteração na dinâmica de forças das mãos. “As principais mãos, teoricamente, de força, seriam 98, JT, QJ, tudo naipado, porque flopa muito bem e pode tanto seguir quanto fazer flush. O flush também fica muito possível a partir do momento em que você abre seis cartas.”

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