Um dos jogadores presentes no NPS Recife é Gerlando Parisi. Na última etapa, realizada em Fortaleza, o recifense foi o grande campeão do Main Event e faturou a forra de R$ 35.000, após um acordo no heads-up.
Gerlando é engenheiro civil e tem o poker como um hobby. O jogador começou a disputar as etapas do Nordeste Poker Series no ano passado. No momento do título, o jogador não parecia acreditar no feito que tinha alcançado, vencer o maior evento de poker da região e em Fortaleza, cidade que sempre conta com fields enormes e de muita qualidade.
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Quis o destino que Gerlando defendesse o título em casa. Em entrevista ao SuperPoker, o jogador falou do período do pós-título, da euforia com o resultado e a busca pelo bicampeonato. Confira:
Após a conquista, você parecia não acreditar no feito que tinha alcançado. Demorou quanto tempo para assimilar o resultado?
Vou ser muito sincero com você, até o momento parece que a ficha não caiu ainda. Foi bacana, porque você tem o reconhecimento do pessoal, que deu certo. Passada a euforia, dei aquela relaxada e estou voltando para a disputa de torneios agora, concentrado sempre, dando o melhor e estudando. Você ter cravado um torneio não quer dizer nada, tem muita coisa para evoluir, por isso que me vejo em um momento bem tranquilo, sempre buscando melhorar.
Outro ponto que você citou bastante foi festejar com sua namorada a vitória, pois ela o apoia bastante. Como foi chegar em casa?
Foi muito legal. Ela ficou super feliz por mim. Torce muito, acompanha sempre os eventos. Tirei um mês sem poker, fiquei com ela, curtindo. Fiz uma viagem com os amigos, dei uma relaxada e agora estou voltando aos poucos.
E a repercussão com os amigos?
Eu tenho uma mesa com meus amigos, jogamos toda segunda-feira. Quando eu vou pra reta final, a galera torce, sempre tá mandando mensagem, é muito bacana.
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Como você vê a importância dessa pausa após uma conquista como essa?
Acho que tudo na vida você precisa curtir, dar uma descontraída. Consegui juntar minhas férias com esse resultado e fiquei um tempinho longe. Eu vejo essa pausa como muito importante, você dar uma respirada, arejar a mente e, depois, voltar com tudo, buscando sempre dar o melhor e aprendendo. É o que eu já falei, não é porque você ganhou que fez tudo certo. O poker é isso, aprendendo com os erros e acertos, e evoluindo sempre, que pra mim é o mais importante.
Com o título do Main Event, muda alguma coisa? Postura na mesa ou os adversários?
A única coisa que eu realmente senti é que estou menos pressionado. Pelo fato de estar sempre disputando, você ganhar te deixa mais relaxado. Antes, tinha a ansiedade, a agonia de perder uma mão que era favorito, estou conseguindo me controlar, tiltando bem menos. Parece que a gente aprende a levar as bads (risos).
Como é defender o título em casa?
É muito bom! Estou falando muito por causa do conforto. Porque estar sempre viajando, tem o hotel, voo, mas em casa é mais bacana por causa da comodidade. É só pegar o carro e vir para o evento e depois voltar para o seu canto, isso é muito bom. Aqui também tem o fato de ter mais gente conhecida e mais torcida. Com certeza, iremos tentar chegar mais uma vez.
Mais uma etapa do Nordeste Poker Series em Recife. Como você vê a cidade sempre recebendo o circuito?
É um reconhecimento da cidade e do estado, como um todo, que tem muita gente que joga. Tem crescido muito o poker por aqui, cada vez mais gente jogando, é uma energia legal e bacana. É um lugar que se destaca no Nordeste, por isso vejo que sempre está recebendo o circuito.
O Nordeste Poker Series tem o patrocínio do Brasil Poker Live, braço brasileiro da Rede Aconcagua Poker. Envie email para registros@aconcaguapoker.com para criar sua conta.
