Desde o final da segunda etapa do Nordeste Poker Series, também realizada em Fortaleza, o ranking geral possuía o alagoano Alen Filipi como líder. Mas após uma grande reação, que contou com seis mesas finais e três títulos nas duas últimas etapas, Guilherme Chenaud assumiu a liderança da classificação.
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O baiano iniciou pela primeira vez uma etapa do maior circuito de poker do Nordeste como líder da classificação. A liderança vem no melhor momento possível, já o Grand Final é a última etapa da temporada 2018 e nas edições anteriores, que iniciou a última parada na frente se sagrou campeão.
Em entrevista ao SuperPoker, Chenaud falou sobre o grande momento no circuito, a estratégia na reta final da competição e a amizade com o adversário Alen Filipi. Confira:
Como é iniciar uma etapa do Nordeste Poker Series na liderança do ranking?
Como toda primeira vez é maravilhosa. A estreia é sempre fantasiada, eu já havia assumido a liderança no meio de uma etapa, mas nunca terminado e é bem diferente. Você largar na frente é novo, estou satisfeito e espero que tenha sido na reta final para permanecer assim.
O que muda ser o líder e não ter que buscar o primeiro colocado?
Faz diferença porque você já está na frente. Se eu já tivesse encerrado uma etapa na liderança poderia ser indiferente, já que a diferença é mínima, mas ao longo do ano o Alen sempre somou pontos que me impossibilitava de alcançar esse objetivo. Isso me chegou a deixar em dúvida, mas agora, iniciando na ponta, ela não existe mais, você sente que é possível.
Qual será a estratégia para a última etapa? Pretende fazer multi table?
Vai ser a mesma de sempre. A questão de ranking tem muita peculiaridade, o jogo muda em vários aspectos e eu prefiro não falar de estratégia, mas vou seguir fazendo do meu modo. Sobre multi table, vou fazer só se haver necessidade, pois o que andei estudando na grade, só tem um torneio que você terá que fazer isso, mas ele é simultâneo ao Main Event. Então, se você consegue chegar numa reta final do evento principal, esses eventos vão ficar de lado, por causa da importância do torneio.
Essa arranca motiva e dá confiança para a reta final do circuito?
Com certeza! Ganhar é muito bom, todo ser humano gosta, é instintivo querer ser o melhor e eu não sou diferente, adoro vencer.
Acha que ainda tem chance de aparecer um terceiro nome na disputa ou a briga vai ficar entre você e o Alen?
É bem difícil, isso é a realidade, mas no poker tudo é possível. Já presenciei diversas coisas incríveis e inesperadas neste esporte, que aparecer um terceiro nome, chegar e vencer o ranking seria mais uma. Se você for analisar estatisticamente é bem improvável, pois não basta os outros pontuarem, mas nós dois deixarmos de somar pontos, o que não aconteceu ao longo do ano.
Como foi e está sendo a disputa com o Alen Filipi ao longo do ano?
Por conta do ranking, nós dois fizemos uma grande amizade neste ano. Acho que quem faz essas disputas acabam se aproximando muito e conversando muito, vejo isso como um caminho natural, me surpreenderia se fosse diferente. Para resumir toda essa aproximação, estamos juntos no mesmo quarto, acho que não precisa dizer mais nada né?! (risos). O bacana que a experiência é nova para nós dois, então compartilhamos muitas coisas.
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