João Bauer terminou a última temporada do BSOP da melhor forma possível. Em um desempenho brilhante no BSOP Millions, terminando em uma decisão emocionante nos últimos minutos, o goiano ficou com a ponta do ranking e se tornou o primeiro Bicampeão Brasileiro de Poker.

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Quem pensava que a glória diminuiria o gás do craque na série se enganou redondamente. Pelo contrário, Bauer começa 2023 com foco total no ranking e na busca pelo tricampeonato. Em entrevista ao SuperPoker, o profissional falou sobre sua estratégia, relembrou a conquista do ano passado e revelou adversários que devem dar trabalho no ranking.

Confira a entrevista com João Bauer na íntegra

Após terminar o ano passado da melhor forma possível, com que expectativa você começa esta temporada?
Com a expectativa de poder fazer mais um bom ano. Neste ano com certeza vou correr todo o circuito, então venho tentando somar pontos já para caso for bem nessas primeiras focar bastante no ranking.

Quantas vezes o filme daqueles últimos minutos do Millions foi repassado em sua mente?
Muitas vezes, eu acho que jamais vai ter uma disputa tão grande igual foi nesse último campeonato. Realmente ali nos últimos minutos, aquele filme ali se passou várias vezes na minha cabeça.

João Bauer venceu a disputa por apenas cinco pontos

João Bauer venceu a disputa por apenas cinco pontos

Muitos poderiam pensar que após a conquista você colocaria o pé no freio, enquanto na verdade você quer o tri. De onde vem esse gás?
Eu sempre fui muito competitivo, então ter essa competição foi muito legal, porque cheguei na última etapa em terceiro, e cada dia que passava do Millions os caras assustavam com eu chegando. Ver isso, conseguir buscar, fazer essa virada, dá um gás muito grande para começar o ano. Nunca comecei o ano jogando todos os paralelos, é a primeira vez que vou começar com esse gás, com certeza é algo diferente para mim.

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Considera fazer multitable desde já ou vai deixar isso mais pra frente?
No máximo dois torneios ali se estiverem próximos um do outro, mas não é aquela loucura do Millions. Mas dois torneios é tranquilo (risos).

O BSOP revelou o novo bracelete de Campeão Brasileiro, você gostou?
Demais, eu bolhei ele né (risos). O do ano passado não passa nem perto do desse ano, então deu um gás a mais para querer ganhar esse novo.

Nesse tipo de disputa, acredita que sua experiência no live faz diferença?
Acho que com certeza, mas tem muita gente boa também que está jogando todos os torneios. Tenho certeza que o [Thiago] Grigoletti, que já começou muito bem, vai estar nessa disputa também. Vários jogadores que chegaram para essa etapa já com esse pensamento.

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Além do Grigoletti, que nomes você não gostaria de ver conquistando pontos já no início?
O [Rodrigo] Garrido sempre joga todos os eventos, os paralelos, com certeza é um cara que sempre está na disputa. Daí tem os jogadores que são mais dos paralelos e se pontuarem muito vão acabar brigando também, como o José Arenstein. São nomes que com certeza chegam no início do ano com vontade de marcar primeiro.

O LAPT marcou sua carreira, como você viu o retorno da série? Pretende disputá-la também?
Eu vou nesse de Montevidéu, o LAPT com certeza tenho muito carinho. É uma série que tenho duas mesas finais, uma que foi histórica em São Paulo e marcou minha carreira, foi o primeiro grande evento que fiz mesa final, então com certeza quero jogar mais. No de Montevidéu estou confirmado.

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