Poucos jogadores estão tão orgulhosos com a volta do BSOP para Brasília quanto Gustavo Lopes, o “Vascão”. A alegria é justificada. Recreativo que teve uma performance impressionante nas etapas recentes do circuito, sendo campeão do Main Event do BSOP Curitiba e vice-campeão em São Paulo, ele agora joga em casa e vê os adversários exaltando a beleza de sua cidade natal.

“É muito gratificante, estou muito feliz, acho que essa vai ser a etapa mais cheia depois de São Paulo, não tenho dúvida disso, porque o povo de Brasília gosta do poker”, contou Vascão. “Mas mais gratificante mesmo é você sentar à mesa e o pessoal falar que adorou Brasília, que não imaginava a cidade assim. Nós que somos daqui queremos passar que temos um poker de qualidade, mas sobretudo temos uma cidade maravilhosa e está sempre de braços abertos para receber a todos.”

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O heads-up contra Tiago Magalhães em São Paulo não poderia ficar de fora da conversa. Apesar da decepção de não conquistar o bicampeonato, ele prefere exaltar o adversário. “Desde o início aquele segundo lugar ficou entalado, mas o mérito todo foi do Tiago, conseguiu reverter, me passou um blefe, então o mérito é dele. Eu falei até que estava ali para aprender, porque tinha muitas feras, não tinha bobo, então ali foi um aprendizado e ele me ensinou também bastante coisa. Eu queria o bicampeonato inédito, o Platinum Pass, mas é assim, tem que engolir né? Já estou feliz e esse salão cheio é o que importa.”

Gustavo Vascão - BSOP São Paulo

Gustavo Vascão – BSOP São Paulo

Um dos 32 jogadores que participarão do Top do Brasil neste sábado (7), ele sonha com a conquista do Platinum Pass, mas, apesar dos grandes resultados, afirma que não está entre os favoritos para levar o título. “A expectativa é ótima, mas eu estou ali de peixe fora d’água (risos). Só tem ‘malandro’ ali, vamos ver como vai ser, mas a turma é muito fera, ali eu sou zebra. Um já foi que é o Padilha, craque, estava na minha mesa, mas daí já vem outro que é o Vini [Pinheiro], então não tem escape, é só fera.”

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Caso não ganhe o Platinum Pass, Vascão diz que está fora de cogitação dar o buy-in de US$ 25 mil. No entanto, sendo regular dos satélites, ele diz que vai buscar oportunidades para se classificar investindo menos. “US$ 25 mil eu não considero não, mas eu adoro satélite, então se tiver um satélite lá para frente a gente entra, mas tenho que correr aqui, vou ver. Se não der no jogo, a gente tenta no sorteio também (risos). Eu jogo todos BSOPs e já tem muito tempo que não dou buy-in, é só satelitado. Acho que todo mundo como nós, recreativos, têm no satélite a ferramenta para jogar no meio das feras, sem um alto custo e diminuindo o gasto.”

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