O PokerStars Festival Uruguai recebeu um ilustre convidado no sexto dia do festival. O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Juan Pablo Sorín participou de um evento voltado para celebridades e membros da mídia. Ele concedeu muitas entrevistas para canais esportivos como a FOX e ESPN e agitou o salão do torneio.

O SuperPoker também conversou com o ex-jogador da Seleção Argentina. Desde que saiu da ESPN Brasil, o hermano passou a frequentar torneios de poker. Ele contou quando a paixão pelo esporte da mente teve início.

“Comecei a jogar quando tinha 12 anos, com amigos, brincando. Eu não sabia, me ensinaram e gostei. Sempre gostei dos jogos de cartas. Na Argentina tem outras brincadeiras como truco, chinchón, e aí eu passei a jogar poker”, explicou. “Anos depois, comecei a jogar nas concentrações, mas era o de cinco cartas. Hoje são duas. Agora estou indo para alguns eventos, mesas com amigos para se divertir. Só que quando estou aí dentro eu quero ganhar (risos). A competitividade continua”, disse Sorín.

Aos 41 anos, muita coisa mudou no esporte da mente desde que Sorín aprendeu a jogar. Na América do Sul, principalmente, houve uma grande mudança em relação a torneios de poker. A magnitude do PokerStars Festival Uruguai, disputado no Enjoy, é uma das provas dessa evolução ao longo do tempo.

Sorín posa com o Team Pro do PokerStars Leo Fernandez

Sorín posa com o Team Pro do PokerStars Leo Fernandez

“Comecei a perceber essa tendência quando começaram a mostrar o poker na televisão. Antes, talvez, era uma coisa meio escondida, até meio que um tabu. Na verdade, é um jogo de baralho, para ficar rápido mentalmente, tomar decisões sob pressões. Se você faz escolhas ruins, você é eliminado”, disse Sorín.

Com uma carreira vencedora, recheada de títulos, Sorín é ídolo do Cruzeiro e também teve sucesso no Villareal e no River Plate. O craque também tem no currículo passagens por Juventus, Barcelona, Paris Saint Germain e Lazio, mas foi em outro clube que o poker era presente nas concentrações.

“Eu jogava poker mais para o final da minha carreira, quando jogava no Hamburgo. Lá tinha muitos jogadores holandeses e holandês ama jogar poker. Quando tinham outros argentinos, a gente jogava outras brincadeiras”, finalizou o craque.

Quando falou de competitividade, Sorín mostrou que tinha razão. Ele acabou em terceiro lugar no torneio voltado para a mídia e celebridades.