Justin Bonomo conquistou um de seus três braceletes no ano passado ao vencer o evento de Heads-Up de US$ 10 mil. Nesta edição, no entanto, o craque foi ao Twitter para reclamar desse mesmo torneio, principalmente do rake.

“Aviso: o $10K HU tem um rake de até 12% (dependendo do número de jogadores) por causa da política de bye/reembolsos”, escreveu. “Eu pedi para a WSOP mudar isso, ou pelo menos avisar na folha de estrutura. Porém, eles se recusam (a folha de estrutura diz 6%, não menciona o resto)”.

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A questão é que, por ser Heads-Up, o torneio tem um esquema de chaveamento. Assim, quando o número de jogadores não é uma potência exata de 2 (32, 64, 128, 256, etc), alguns dos participantes recebem um “bye”, ou seja, passam direto para o segundo confronto.

A cobertura do SuperPoker na WSOP 2019 é um oferecimento do Bodog e conta com apoio do H2 Club e do BSOP

Para compensar, todos que não recebem o bye na primeira rodada contam com um reembolso de US$ 5 mil, metade do buy-in. O rake, no entanto, continua sendo de US$ 600. Ou seja, 12% do buy-in ao invés dos 6% referentes ao valor original de US$ 10 mil.

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Neste ano, o torneio registrou 112 entradas, com 16 jogadores recebendo o bye. Os outros 96 recebem US$ 5 mil de volta e disputam o primeiro round. Desses, 48 passam e se unem aos 16 para somar 64 e formar um chaveamento exato.

Curiosamente, quem estava entre os 16 que não receberão o reembolso e já estão no segundo round? Ele mesmo, Justin Bonomo. Apesar das reclamações, parece que o americano não resistiu à chance de defender o título do ano passado.

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