Marcos Exterkotter é um dos principais representantes brasileiros quando o assunto é o circuito de poker live norte-americano. O gaúcho, que mora na Flórida há quase nove anos, está presente no Dia 1B do WPT Gardens Championship em busca de mais um resultado para o currículo.
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Em entrevista ao SuperPoker, Marcos avaliou o nível do circuito ao vivo dos Estados Unidos. “É um field que tem bastante profissional, mas muito amador”, explicou o brasileiro. “O poder aquisitivo aqui nos EUA é muito maior, então tem muito amador que gosta de jogar esse tipo de torneio.”
O jogador também revelou que há grandes diferenças nos fields da Flórida para os da Califórnia, onde está sendo realizado o WPT Gardens. “A Flórida está em um boom econômico muito grande, o estado cresceu demais”, contou. “Você vê até pelo tamanho dos fields, na Flórida torneio do World Poker Tour dá 2.000 jogadores, mais ou menos, aqui teremos menos de 500, com certeza. É bem diferente, a concentração de jogadores profissionais aqui acaba sendo maior, mas como não tem garantido esse torneio específico, pouca gente vem, vai ser uma etapa menor do que o normal.”
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Foi nas mesas do WPT que Marcos garantiu seu melhor resultado ao vivo da carreira. No ano passado, jogando “em casa” no WPT Seminole Hard Rock Poker Showdown Championship, o brasileiro foi terceiro entre 2.010 entradas, embolsando US$ 490 mil. Segundo o HendonMob, Marcos ultrapassa US$ 920 mil em resultados live.
Com o sucesso obtido, não é surpresa que Marcos seja só elogios ao WPT. “A estrutura do torneio é muito superior, não tem como comparar”, definiu. “O único torneio que se compara é o Main Event da World Series, fora isso nenhum outro torneio do mundo se compara à estrutura que o WPT proporciona. Tanto a estrutura do torneio, quanto ao percentual de profissional e recreativo ser muito equilibrado. Tem o EPT, que é muito bom em questão de estrutura, mas pesa na questão de ter muito mais reg.”
Jogando apenas cerca 20 torneios ao vivo por ano, Marcos também gosta de se aventurar nas mesas de cash game, onde formou um grupo de amigos que torce por ele nos torneios. “É divertido, temos a galera que joga os jogos privados na Flórida, pessoal sempre acompanha, manda mensagem”, revelou. “Todo mundo joga um pouco, agora na World Series vai uma galera para lá, e estamos sempre mandando mensagem, torcendo um pelo outro.”
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