O Panamá já foi palco de uma etapa do Latin American Poker Tour (LAPT) em outras cinco oportunidade. Entretanto, em nenhuma delas o Brasil alcançou o lugar mais alto do pódio. Uma das oportunidades que o país chegou mais perto do título foi na edição de 2012, quando Marco Cheida, o “Chacal”, conquistou a terceira colocação. “Foi um momento muito gratificante, não só na parte monetária como também na experiência de enfrentar grandes jogadores”, contou.

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Apesar do resultado ter acontecido há mais de uma década, o jogador lembra de vários detalhes da memorável performance. “Foi um ano interessante, pois passei em último lugar para o Dia 3. Fui dobrando e consegui chegar na mesa final”. Entre os adversários da grande decisão estavam nomes como o argentino Leo Fernandez, que foi o grande campeão, Samad Razavi, Diego Sánchez e Patrick Mahoney. “A mesa final tinha muito profissional, foi muito difícil”, relembrou o jogador.

Questionado se recorda de uma mão marcante da trajetória, Chacal não esquece da fatídica ação que colocou um ponto final na busca pelo título. “Foi contra o Mahoney, em que eu segurava ATs, dei raise e ele pagou. O flop foi 56A. Na hora pensei, ‘peguei o malandro’, fomos all in já no flop e ele tinha 65”.

Marcos Cheida

Marcos Cheida “Chacal” conquistou o maior resultado da carreira no LAPT Panamá 2012r

O jogador também falou da mudança estratégica do ano do grande resultado para os dias atuais. “Antigamente, o field respeitava mais um raise de três vezes, mas hoje mudou muito a dinâmica, precisa proteger melhor o seu stack. Atualmente, você não sabe o que a pessoa tem, antes raise alto era valor, hoje não está assim”.

Chacal também falou do protagonismo que os craques brasileiros atingiram no cenário atual do esporte. “O Brasil está com grandes jogadores, se destacando no mundo todo, os melhores do mundo. Demorou para chegarmos nesse patamar, mas a partir de agora, tenho certeza que mais nomes vão despontar”.

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Retornando para o país do grande resultado, Marco é só elogio para a estrutura do evento. “Tanto o BSOP quanto o LAPT, eu considero um dos melhores torneios do mundo. Esse ano superou minhas expectativas, achei que poderia ter menos jogadores, mas foi muito bom”.

Presença constante nos eventos, Marco Cheida conquistou a vaga para o LAPT Panamá por meio dos classificatórios no PokerStars. “Os satélites online são maravilhosos por dois motivos: ganhar a hospedagem e buy-in do Main Event, além dos mimos que a sala oferece como café, doces, salgados e presentes. Eu viria de qualquer jeito, mas satelitando é muito melhor”.

O experiente jogador encerrou confirmando presença no próximo destino, o LAPT Foz. “Estaremos lá com certeza. Foz do Iguaçu é minha terra, eu gosto muito de lá”, e seguiu elogiando o próximo destino. “Foi muito bem escolhido, é um local de tríplice fronteira, que vai atrair muitas pessoas. Além de ser uma cidade turística, onde é a segunda do Brasil que mais atrai visitantes”, concluiu.

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