Dono de um currículo respeitado, Rafael Caiaffa somou mais um importante feito as suas conquistas, e não foi qualquer uma, foi a joia mais cobiçada do esporte, o bracelete da WSOP. O jogador não deu chances para a concorrência no Evento #3 da WSOP Online, conquistando a 20ª pulseira dourada para o país.
Cheio de resultados no NL Hold’em e especialista no Pot-Limit Omaha, o mineiro alcançou o feito no Limit Hold’em. O profissional revelou uma curiosidade em relação a modalidade. “Foi a primeira modalidade que joguei na vida. Quando comecei, lá em 2004 e 2005 era até popular. Nos sites da época, era o que eu jogava e não tinha nem um décimo do que sei de poker hoje”.
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O craque revelou os motivos que engatou na disputa. “Eu entrei no torneio por causa do bracelete, por ser um WSOP. Limit Hold’em, de longe, não é uma das minhas modalidades preferidas, pois sempre achei chato por causa do early game. É sempre pote multi way, todo mundo vai pagando e você tem que acertar, é difícil blefar. Então, nunca tive muita paciência”. Porém, o profissional viu um jogo diferente nesta competição. “Pelo fato de ser uma WSOP, caro e, principalmente, quando o torneio foi afunilando, a dinâmica mudou muito, foi importante para eu poder me ajustar. Vi que tinha blefe, resteal, tudo que possui no No Limit, mas no Limite é com estratégia ajustadas”.
Quase duas semanas depois, o jogador assumiu que ainda não teve tempo de desfrutar da conquista. “Ainda não caiu a ficha porque estou em duas semanas muito intensas de poker online e live. Estou jogando a WSOP Online daqui de São Paulo, pois o Suprema Big Hit está consumindo todo o meu tempo, concentração, energia e foco”.
Em 2015, o jogador chegou a anunciar a aposentadoria do jogo. Questionado sobre isso, o jogador explicou. “Foi uma coisa muito antiga, mas realmente estava muito fora do jogo e fiquei ausente, mas desde 2020 com a pandeia estou com uma pegada maior com o poker, pois voltei a jogar online e agora estou com uma pegada muito forte. Estou animado, com disposição e até tempo para isso”.
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Presente no Suprema Big Hit, o jogador recebeu os parabéns de diversos adversários nas mesas. O campeão falou sobre o sentimento. “É muito legal. Eu já me sentia campeão mundial por causa dos anéis, World Series, sempre falei para a minha família e tenho maior orgulho dos anéis, só que o bracelete é o sonho de qualquer jogador, a glória máxima. Não importa dinheiro, mas sim a honra e é muito legal o reconhecimento”.
O mineiro também comentou sobre o surgimento do primeiro circuito de high rollers no Brasil. “Acho que foi o [Marcelo] Lanza, que falou em entrevista ao SuperPoker, que é uma demanda que precisava. O jogo está ficando caro e em alto nível, eu acho que vem pra ficar e as próximas edições vão ser ainda maiores”.
Caiaffa colecionou resultados na primeira edição do Suprema Big Hit, sendo vice-campeão do Mystery Bounty, reta final do Main Evento e do Pot-Limit Omaha 6-handed. “Eu só não peguei ITM em um torneio que eu engatei, o High Rollers. Foi muito bom, não dá pra reclamar não”, analisou a performance.
“Lindo demais, um clima mais personalizado, algo diferenciado. Está muito bonito o salão, a organização pensou nos mínimos detalhes, até a poltrona para fotografar o campeão, são coisas legais, que faz a experiência ser gostosa”, encerrou.
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