Acontecendo de 7 a 31 de maio o SCOOP conta com 121 eventos, 363 torneios, 16 modalidades diferentes de poker e US$ 75 milhões garantidos em prêmios. A extensa grade foi minuciosamente pensada para atender aos diferentes tipos de público do festival do PokerStars, e Steve Clarricoats falou sobre o processo de planejamento do cronograma.
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Chefe de Operações de Poker do PokerStars, Clarricoats esteve no podcast Poker in the Ears, apresentado por James Hartigan e Joe Stapleton. Gerente de uma equipe que cuida de todos os torneios multi-table (MTTs) e das grandes séries online, ele deu um passo a passo de como a programação do SCOOP é montada, desde seus estágios iniciais de planejamento até as alterações de última hora.
“Queremos que [o SCOOP] seja divertido e acessível”, disse ele. Quando comparado ao WCOOP, Steve definiu a série como a que mais “parece uma festa, um carnaval de poker”. Assim, para tornar o evento divertido e acessível, foram disponibilizados torneios com diferentes faixas de buy-ins e formatos dos mais variados. “Temos 18-20 jogos por série. O desafio é garantir que eles não se canibalizem fazendo dois jogos muito parecidos no mesmo dia.”
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“Sabemos que o Main Event será aqui e mais ou menos assim”, contou ele, revelando que utilizam uma planilha de Excel com eventos base. “Sabemos como serão nossos eventos de domingo e sabemos que queremos um grande evento de PKO às quintas-feiras”. No que comparou com um jogo de Tetris, o planejamento depende de muita dedicação da equipe para encontrar os melhores dias e horários.
Definida a programação, entram em cena os garantidos. Segundo ele, esta fase é das mais complicadas, pois uma quantia muito grande e pode causar um overlay, assim como um valor muito baixo pode ser visto como cínica e não agressivo o suficiente. “O mesmo torneio em março e julho terá resultados muito diferentes. Se for um torneio turbo ou lento, haverá resultados muito diferentes. Se for um PKO ou não, o resultado será diferente”. Dessa forma, a equipe tenta ser o mais ambiciosa possível, sabendo que o valor do garantido é um fator importante na hora do jogador se inscrever no torneio.
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“Temos torneios diurnos europeus e torneios posteriores como os Fenomeno Special, bons para jogadores brasileiros e canadenses”, comentou sobre a preocupação com o fuso horário. Como há jogadores do mundo todo grindando no PokerStars, a equipe se preocupou em definir horários que oferecessem as melhores condições aos participantes. “Também fizemos os horários de início um pouco mais cedo no ano passado no SCOOP para tornar a experiência melhor, então o Dia 1 termina mais cedo, o que o torna mais favorável para jogadores recreativos.”
De todos os objetivos da série, os principais é que seja divertida e acessível, agradando a a todos. Como essa parece uma tarefa difícil, visto que o que é melhor para um jogador recreativo nem sempre será o melhor para um profissional, Clarricoats espera alcançar um “bom equilíbrio”.
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Por fim, foi preciso pensar nos dias de descanso, visto que, se no primeiro SCOOP foram 10 dias de jogo, neste ano serão 25. Dessa maneira, as sextas-feiras ficaram reservadas como folga, o que significa que todos os dias 2 da quinta-feira acontecem no sábado seguinte. Mas para quem quiser aproveitar para jogar, eventos paralelos e grandes satélites ainda estarão disponíveis.
Confira a entrevista completa com Steve Clarricoats no podcast Poker in the Ears abaixo (em inglês):
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