Phil Hellmuth é uma das figuras mais polarizantes do poker, gerando sentimentos de amor e ódio entre aqueles que acompanham o esporte da mente. Aparentemente, Steffen Sontheimer está no time daqueles que não são muito fãs do jogo do “Poker Brat”.
Em entrevista concedida no podcast de Joe Ingram, o fenômeno alemão não mediu palavras para falar sobre o recordista de braceletes da WSOP. “Ele faz uma coisa certa, se inscreve nos torneios atrasado, o que aumenta a variância e reduz o edge negativo, o que é ótimo”, começou cutucando.
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“Se você analisar em outras áreas nos torneios de No Limit Hold’em, é difícil encontrar boas palavras sobre o jogo dele com 10bb, com 20 ou 40bbs, em termos de teoria”, continuou. “Eu não sei o que ele quer dizer por ‘mágica branca’ [termo usado por Hellmuth para falar sobre sua habilidade no jogo], mas se isso quer dizer falar muito quando enfrenta uma aposta e acabar foldando a melhor mão, funciona perfeitamente, ele faz isso muito bem, assim como explodir após perder uma mão aleatória”.
Ainda segundo Sontheimer, Hellmuth serve como um bom “alívio cômico” para mesa, e não intimida em nada o alemão. “Eu gosto dele falando na mesa, é mais divertido jogar contra ele, obviamente ele tem os resultados que falam por ele, mas como Fedor [Holz] disse, estou pronto para enfrentá-lo muitas vezes”.
Se não faltam jogadores da nova geração dispostos a fazer críticas ao Poker Brat, também sobram resultados para o americano confiar em suas habilidades. Afinal, com 15 braceletes de WSOP no currículo, ele está cinco joias à frente de Doyle Brunson, Johnny Chan e Phil Ivey, empatados na segunda posição.