Ana Freitas colocou o Brasil no topo do pódio durante a Wynn Signature Series, disputada em Las Vegas. Passando por um field de 85 entradas de US$ 400, a jogadora ficou com o prêmio principal de US$ 10.345.
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A vitória veio após Ana passar quase o ano todo de 2020 no Brasil, após a pandemia de Covid-19 estourar. “Quis estar mais próxima à família, tirei um break de 11 meses do poker”, contou ao SuperPoker. “Só convivendo na fazenda mesmo. Foi um ano de muita paz, pude ficar perto do meu pai depois de 15 anos morando fora. Eu amei.”
A reação à chegar em uma Las Vegas durante o “novo normal” da pandemia foi bem diferente da que ela estava acostumada. “Um lugar onde sempre vi lotado e cheio de sorrisos, agora só vejo máscaras e pessoas com receio de tocar umas as outras”, explicou. “Meus amigos me incentivaram a jogar pelo menos um torneio antes de voltar ao Brasil, então eu fui e deu Brasil!”
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Segundo o HendonMob, Ana possui US$ 237 mil em premiações ao vivo na carreira. Morando há mais de uma década nos Estados Unidos, ela ganhou destaque na comunidade brasileira ao ser a melhor representante do país no Ladies Event da WSOP por dois anos consecutivos. Em 2017, conquistou seu melhor resultado em um evento do Seminole Hard Rock Poker Open, na Flórida, ficando em quarta entre 3.173 entradas para faturar US$ 130.702.
A brasileira ainda falou sobre a experiência de jogar poker com as medidas de segurança. “Muito diferente jogar dentro de uma gaiola de acrílico, quase 14 horas com aquela máscara desconfortável”, comentou. “Tudo sendo higienizado o tempo todo, as pessoas se assustam com uma tosse, bem tenso, mas graças a Deus tudo correu bem.”
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Apesar da estranheza das novas condições, a alegria de terminar no topo foi a mesma de sempre. “Eu fiquei muito feliz. Mesmo com todos esses novos obstáculos, pude tocar as cartas, olhar nos olhos dos jogadores e tentar ler tells com rostos cobertos. A emoção foi a mesma e acho que isso é o que faz o poker tão bonito. Fiquei feliz em poder sentir tudo isso de novo.”
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