André Akkari foi um dos profissionais de poker a criticar a escolha dos finalistas do Hall da Fama do Poker neste ano. A lista conta com 10 nomes, dos quais dois passarão a fazer parte do seleto grupo.
A principal reclamação do brasileiro é a falta de representatividade de outras regiões. “Parece que o ‘Hall da Fama Americano’ não quer recompensar quem fez mais pelo poker ao redor do mundo e quem teve mais resultados. Mostra que é algo interno. Claro que existem ótimos nomes na lista, mas eles não olham para fora dos Estados Unidos da mesma forma.”
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O jornalista argentino Brian Saslavchik reforçou a posição do craque. “Linda a lista neste ano, mas Ted [Forrest] e Huck [Seed] são os que mais considero merecedores. Aproveito para lembrar que a América Latina praticamente não existe na votação e que esse Hall da Fama deveria se chamar Hall da Fama do Poker dos Estados Unidos”.
No entanto, a falta de latino-americanos não foi a única reclamação no meio do poker. O ponto mais polêmico é a presença de Chris Ferguson entre os finalistas. Maior acionista do Full Tilt Poker na época da Black Friday, o jogador apelidado de “Jesus” ainda é odiado por muitos na comunidade do poker.
Ari Engel, que recentemente ganhou seu primeiro bracelete, foi um dos que opinou. “Chris Ferguson não tem o respeito de seus companheiros, que é um dos requisitos para o Hall da Fama. Os votantes não deveriam escolhê-lo”.
Confira abaixo a lista dos finalistas e opine: o que você achou das escolhas?
Antonio Esfandiari, Chris Bjorin, David Chiu, Eli Elezra, Chris Ferguson, Ted Forrest, Mike Matusow, Chris Moneymaker, David Oppenheim e Huck Seed