No ano passado, a organização da WSOP recebeu diversas críticas. Duas delas, sobre as cartas e os banheiros do evento, já foram solucionadas, segundo a WSOP, e uma das maiores reclamações também acabou de ser atendida pelos organizadores. Se trata da fórmula de pontuação para o ranking Jogador do Ano da WSOP.
No ano passado, o sistema foi criticado por dar muito valor ao número de ITMs e pouco valor a títulos e retas finais. Colocando em números: a razão entre os pontos dados por um título e os pontos de um ITM mínimo ia de 3.21 para 1 a 8.16 para 1, dependendo do nível de buy-in e número de entradas.
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Agora, essa razão passou para aproximadamente 20 para 1. Ou seja, ganharão mais pontos os jogadores que chegarem constantemente a mesas finais e não aqueles que conseguirem um grande número de ITMs mínimos. “A WSOP ajustou a fórmula para recompensar melhor os vencedores de braceletes e jogadores que chegam à reta final, ao mesmo tempo em que recompensa a consistência”, diz o comunicado.
Daniel Negreanu foi um dos principais críticos do sistema no ano passado, chegando a detonar a organização em entrevista ao SuperPoker. Após as mudanças, o canadense parece estar satisfeito com a nova fórmula. “Mudanças positivas para o Jogador do Ano da WSOP”, escreveu o canadense nas redes sociais. “Organizar a WSOP é uma tarefa complicada e eu acho que eles fazem um grande trabalho e merecem muito mais crédito do que recebem da comunidade do poker”.
O comunicado da série ainda esclarece que, mesmo sob o novo sistema de pontuação, Chris Ferguson ainda teria sido o campeão do ano passado. Além dos eventos em Las Vegas, entram na conta também os torneios da WSOP Europa. Torneios não abertos ao público em geral, como o Ladies, Seniors, Super Seniors e Casino Employees, além do Big One for One Drop, de buy-in US$ 1 milhão, e o Tag Team, não contam pontos para o ranking.
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