Quando o assunto é a posição de Entry Fragger no CS:GO (Counter Strike: Global Offensive), uma das grandes referências da atualidade é o brasileiro Andrei Piovezan, o arT. Seu estilo único, muito agressivo virou o pesadelo das equipes adversárias, ganhando o apelido de “cachorro”, pelas cachorradas aprontadas no server.
Nessa quarta-feira (1), o capitão da equipe da FURIA abrilhantou o salão do BSOP Millions e, para quem achou que ia ser apenas uma visita, o gaúcho engatou no Micro Millions. Entretanto, o jogador não conseguiu avançar para o segundo dia de disputa do torneio.
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arT já conhecia o poker, mas foi ter um conhecimento mais aprofundado sobre o jogo de cartas mais popular do mundo com o campeão mundial André Akkari, um dos sócios da organização de eSports. “Antes de conhecer o Akkari, eu já tinha jogado poker, mas foi duas vezes. Tinha instalado o PokerStars, mas eu não sabia nada. Comecei a jogar mesmo na casa dele, nos home games e foi lá que realmente aprendi, nessa época nem sabia o que era flush, sequência. Tinha que contar no dedo”.
Os home games na casa do campeão mundial era a marca registrada na comemoração dos títulos no server, inclusive, um deles terminou com a vitória de arT. “Logo no segundo torneio que a gente fez, eu cravei, já pensei, ‘pô, da hora esse pokerzinho'”.
Além do contato com Akkari, arT se tornou muito próximo do casal mais conhecido do poker brasileiro, Rafael Moraes e Lali Tournier. Inclusive, na incrível vitória da streamer, o profissional de CS:GO era um dos 5 mil espectadores no canal. “Eu estava naquela vitória, nós somos muito amigos e são uns amores, além de serem uns monstros no poker. Toda vez que eu venho para São Paulo, fico lá com eles”.
Há uns meses atrás, o capitão da FURIA teve que passar por um procedimento cirúrgico e revelou que a recuperação também foi um “intensivão de poker”. “Joguei poker todo dia. Pegava umas mãos e anotava, perguntava para a Lali se joguei da forma certa, falava com o Rafa também. Eles desciam do break, eu já estava lá com tudo anotado”.
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Presente no BSOP Millions, foi a primeira vez que Andrei entrou em um evento de poker. “Eu tinha jogado poker live apenas uma vez, fui muito bem, cheguei em segundo lugar, mas desse porte é a primeira vez e estou muito surpreso, muito legal, a emoção que dá jogar ao vivo é muito diferente”.
Como a maioria dos jogadores de poker, o craque do CS:GO também tem uma mão preferida, o K9, da referência em inglês de canine, canino, os cães policiais. “Não é em referência ao filme não, mas eu peguei K9 uma vez e ele cantou. Sempre que eu pego K9, nunca perdi, até hoje. Pode pegar estatística do PokerStars na minha conta, eu nunca perdi, estou 100%”, entretanto no torneio do Millions, a desejada mão não apareceu. “Até o momento não tive a honra de puxar um pote com ela”.
arT encerrou a entrevista falando da grande performance no Major de Estocolmo, onde a equipe da FURIA alcançou pela primeira vez o status de “Legends”. “Eu fiquei muito feliz, estávamos em um momento difícil da line, havíamos acabado de trocar um player, o drop era muito novo pra jogar o qualificatório e chegar nas quartas de finais, pra mim, foi grandioso demais, um sonho”, o craque completou. “Um playoff de Major, com torcida, plateia lotada e o Major é gigante, eu sai com o sentimento de vitória”.
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