Atualmente, Brunno Botteon é um dos principais nomes do poker nacional. Desde o início do ano, o craque aparece entre os melhores do mundo do poker online e possui mais de US$ 4,6 milhões em premiações nos feltros virtuais.
Há quatro anos a situação do profissional do Piauí, que vive no Espírito Santo, era bem diferente. Botteon utilizou as redes sociais para compartilhar a primeira experiência no maior circuito de poker da América Latina, o BSOP. A etapa em questão foi de julho de 2016, em São Paulo.
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O jogador ganhou a vaga em um satélite do PokerStars. “Lembro que em 2016 era um jogador de micro e sonhador”, contou. “Ganhei a vaga do Main Event online e fiz um lucro na época, que me deu a possibilidade de viajar, pra mim, na época, foi algo surreal, não acreditava que iria pra São Paulo jogar o BSOP, estava literalmente sonhando acordado”, escreveu.
Botten também revelou que acompanhava constantemente as etapas. “Só assistia BSOP pela televisão e Youtube, achava um outro mundo, que sempre sonhei em entrar”.
Logo depois de ter ganhado a vaga para o BSOP, o craque entrou em uma má fase que comprometeu a sua participação no evento. “Entrei numa downswing jogando micro que me fez não ter condições de viajar e hospedar, só tinha a vaga para o Main Event”.
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Porém o profissional conseguiu encontrar um jeito. “Lembro que um amigo meu iria também e acabei ficando na casa da tia dele, a passagem eu ganhei em troca de dar uma porcentagem do Main Event e também resolveu investir em mim em dois ou três torneios de R$ 350 e R$ 600”, contou.
A estreia foi longe da ideal jogando o torneio Survivor. “Eu não vi a cor da bola, simplesmente não ganhei um pote. Sai do torneio sem acreditar, achando que eu podia não estar preparado”, recordou. No Main Event, o jogador também não conseguiu entrar em ITM, mas no Last Chance terminou na 32ª colocação e recebeu R$ 720.
Brunno Botteon também mostrou todo o seu carinho pelo poker. “Hoje estou aí, do US$ 0,01 do PS para o mundo (risos). Amo muito esse jogo e sou grato por tudo que ele me proporciona”.
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O craque encerrou contando os objetivos que tem na carreira. “Quero buscar muitas coisas ainda jogando, uma delas é o bracelete. Consegui ser número dois do mundo no online no PocketFives recentemente e, agora, estou tentando ser número 1, isso é algo que eu achei para me motivar, mesmo que no poker não tenha nunca 100% a certeza de quem é o melhor”.
“Isso foi um pouco do início, tenho muito orgulho de passar pelo que eu passei e o motivo de eu falar isso aqui é basicamente incentivar quem ama poker acreditar, mas ser muito autocrítico”, deixou um recado para os fãs.
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