Bruno Foster veio para o Enjoy Punta del Este para disputar o MILLIONS South America, mas também para entrar no cassino como embaixador da marca pela primeira vez. O profissional passou a fazer parte do Enjoy Poker Team, que conta também com a brasileira Laura Cintra, o argentino Alejandro Lococo e o uruguaio Matias Ruzzi.
Foster é o sexto na lista de jogadores brasileiros mais premiados em torneios ao vivo, com quase US$ 1,7 milhão em resultados. A principal forra veio em 2014, em Las Vegas, em entrou para a história do poker nacional. O craque foi o oitavo colocado do Main Event da WSOP, levando quase US$ 950 mil. Até hoje, Foster é o único brasileiro a alcançar a mesa final do torneio de poker mais importante do mundo.
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Um dos brasileiros com mais seguidores nas redes sociais, ele faz questão de interagir com o público, criando uma comunidade de fãs fiéis. Foster também é um dos profissionais tupiniquins a se tornar pai nos últimos anos, junto com nomes como Thiago Decano, Yuri Martins, Bruno Volkmann, Ariel Bahia, entre outros.
Em entrevista ao SuperPoker, Foster falou sobre a entrada no Enjoy Poker Team, a paixão por Punta del Este, a nova fase da vida e muito mais. Confira.
O que representa para a sua carreira passar a ser membro do Enjoy Poker Team?
Para mim é um orgulho muito grande poder representar o Brasil na América Latina. Estamos falando de torneios live, o Enjoy não tem plataforma online, então para mim casou perfeitamente, porque eu já represento uma plataforma online, então foi perfeito porque consigo atuar nas duas áreas, trazendo um pouco da minha experiência, de tudo que aprendi na minha vida, para poder melhorar não só para mim, mas para a galera que me segue, que joga poker, pro cenário em geral.
Você gosta de jogar em Punta del Este? Por quê?
Amo de paixão. Tirando Vegas, Punta del Este com certeza está em segundo lugar. Primeiro porque é um voo rápido, eu gosto disos porque não atrapalha, segundo que o Enjoy é um baita cassino, com estrutura, ótimo atendimento. A cidade é linda, segura, tem vários restaurantes, muito entretenimento. O field, em questão de poker, é bom, soft. Tem muito jogador de cassino, muito recreativo, poucos times, porque mandam só os instrutores ou donos, então melhora muito essa parcela do field. Tem o cassino pra quem gosta de jogar, shows à noite, então é um lugar espetacular pra aliar o poker com um pouco de lazer.
Muitos jogadores preferem ser mais discretos, enquanto você é um dos mais ativos nas redes sociais. Por que você faz essa opção?
Eu sou o que eu sou o dia inteiro, quem me conhece sabe, energia boa, risada. Eu acho que as redes sociais têm que ser uma extensão da pessoa. Se você for duas coisas, os seus amigos e a sua vida nunca serão a mesma coisa, porque como você vai viver duas vidas diferentes? Quando me perguntam, principalmente amigos e jogadores de poker, que pedem dicas para mim, eu digo “seja normal, seja você”. Se for para dar risada, dá risada, na hora de falar sério, fale sério, porque se você for pensar, a rede social é como um relacionamento.
Imagine que você entre em um relacionamento e fale para sua namorada que não gosta de beber muito, que não gosta de tomar isso ou aquilo, aí você fica preso àquilo porque falou, depois tem vontade de fazer aquilo e tem que fazer escondido, porque você mentiu para ela. Rede social é a mesma coisa, você tem que fazer lá o que faz com seus amigos, o que faz em casa. Aí é uma extensão e fica fácil, porque é uma coisa só.
Você se tornou pai, assim como muitos jogadores de renome brasileiros. Como você vê esse momento e essa nova fase da vida?
É a evolução né, daqueles que sobreviveram. A gente sabe que muitos começaram a jogar e largaram, mas dos que sobreviveram é a evolução natural da vida. Não que tenha forma certa ou errada, mas o natural é namorar, encontrar uma companheira, casar, ter filhos, e a sua profissão anda em paralelo a isso. A questão é que quando a gente começa a conviver num mercado em que as pessoas estão juntas em vários momentos do ano, você acaba dividindo o pessoal e profissional, porque eles se misturam, não tem jeito.
Os jogadores profissionais acabam sendo seus amigos, padrinhos de casamento, os filhos viram amigos porque acabam se vendo cinco ou seis vezes por ano em eventos, acaba virando uma segunda família, por assim dizer. Acho que o que está acontecendo é isso, eu, Yuri, Volkmann, Ariel, tem uma série de pessoas que estão com criança pequena, e a evolução disso é as crianças crescerem, serem amigas e continuarem seguindo o caminho dos pais nas mesas.
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