Em um vídeo lançado pelo 888poker no YouTube, embaixadores e streamers da marca falaram sobre bad beats e como superá-las. Figuras como os brasileiros Alexandre Mantovani e Vivian Saliba explicaram suas estratégias e deram dicas para ajudar o público a lidar com os momentos inoportunos do jogo.
VEJA MAIS: 888poker anuncia mudanças na grade, com novos torneios e garantido turbinado
Levando em consideração todas as declarações, fica claro que o primeiro passo para não se abalar com as bad beats é entender que ela faz parte do jogo. Todos sabem que não é um processo fácil, mas ter uma mentalidade forte é crucial para enfrentar momentos como esses, que inevitavelmente acontecerão. Confira o que falaram os jogadores do 888poker:
Vivian Saliba: “No começo da minha carreira, eu ficava muito tiltada. Eu tinha pesadelos, não conseguia dormir, ficava muito brava por dias. (…) Você não vai vencer sempre. Eu sei que todo mundo quer ganhar todas as mãos, mas esse não é o jogo, vai jogar xadrez. No poker, você vai perder. AA vai perder, você vai ter grande vantagem de fichas no heads-up e perder, terá sequência de derrotas, downswings e etc. (…) Ficar irritado nesse nível com alguma coisa que é esperada não faz sentido. É simples, mas a maioria de nós não entende isso.”
VEJA MAIS: “Como se preparar para o €50K em Barcelona”, por Gus Hansen; assista
Nick Eastwood: “Quem me assiste sabe que eu me deixo levar pelas bad beats na maioria das vezes. Já teve momentos que eu fiquei triste enquanto transmitia, eu não quero parecer um robô, quero deixar transparecer as minhas emoções. Se uma mão me irritar, eu vou deixar bem claro.”
Ian Simpson: “Você tem que estar preparado antes da bad beat. Quando você entra em um torneio, o resultado mais provável é que você seja eliminado antes do ITM, não importa quão bom você seja. (…) Você tem que aceitar que o poker tem vários universos de combinações, e a bad beat é apenas um deles. Você pode ir bem, mas na maioria das vezes você vai se decepcionar. ”
Alexandre Mantovani: “Se não fosse pelas bad beats, o poker não seria lucrativo. Porque sem elas, os jogadores que não têm experiência não ganhariam, e consequentemente não jogariam mais. Creio que aceitar que bad beats são parte do jogo é o primeiro passo. (…) Vamos supor que você tem AK contra AQ e o pote é 1.000. A longo prazo, você ganharia cerca de 700, então quando você ganha 1.000, você está ganhando um valor que não pertence a você. Quando você entende isso e aceita que faz parte, eu acredito que você começa a lidar com isso.”
VEJA MAIS: Márcio Matheus vai à mesa final do Big Shot US$ 525 do 888poker
Samantha Abernathy: “Quando você começa a jogar poker, você vive bad beats de maneira regular. Creio que quando se joga com mais volume, deve-se entender que é parte do jogo. (…) O mais importante é recuperar a compostura, seguir para a próxima mão e não se preocupar mais com o que passou, mesmo que tenha sido um erro. (…) Acontece com o jogador ao lado da mesma forma que acontece comigo. ”
Jordan Banfield: “Todo torneio que eu jogo, eu falo para mim mesmo: ‘você sempre estará com um stack curto’, não importa quantas fichas eu tiver. Se eu conseguir uma runnada, terão coolers e vários tipos de mãos que vão te tirar fichas. Com essa mentalidade, eu consigo lidar com bad beats muito bem. Porque eu já estou esperando por isso. (…) Aceitar que faz parte ajuda muito, eu penso ‘tudo bem, acontece, bola pra frente, vamos jogar com o stack curto’.”
Confira o vídeo do 888poker na íntegra (em inglês, sem legendas):
Clique aqui para abrir sua conta no 888poker e buscar a forra.
Confira o último episódio do Pokercast: