Em mais um vídeo da série Ask a Poker Pro (Pergunte a um Profissional de Poker), o 888poker colocou seus embaixadores para falar sobre um tema recorrente dentro do cenário do esporte da mente. Dessa vez, o assunto abordado foi hero call. No vídeo, publicado no canal do YouTube da marca, os craques comentaram sobre como saber o momento certo de executar a jogada de forma correta.

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Confira o que os profissionais do 888poker disseram e, logo abaixo, assista ao vídeo (em inglês, sem legendas):

Samantha Abernathy: “Quando você está em uma situação na qual está considerando dar um hero call, tem muitas coisas passando pela sua cabeça naquele momento. Talvez você esteja refazendo a jogada, tentando restringir o range [do oponente] baseado em diferentes coisas que aconteceram na mão, mas não pode ser tentador apenas querer ver, sabe? As vezes você paga porque quer ver. Se você está pagando, tipo, com uma Q-High, pode ser um momento realmente muito emocionante para se estar certo, mas você tem que perceber que não é sobre estar certo e sim sobre ser consistente e você meio que deve colocar seu ego de lado.”

Vivian Saliba: “Se você está diante de um hero call ou até mesmo um hero fold, tente não levar para o lado pessoal. Apenas foque nos seus fundamentos e tente tomar a melhor decisão.”

Alexandre Mantovani: “Eu acho que tem algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo quando está considerando um hero call. Então, primeira pergunta: É possível que meu oponente esteja apostando por valor com uma mão pior? Porque se a resposta for sim, você já pode pagar lucrativamente, independente de qualquer outra coisa. Se a resposta for não, então você deveria se perguntar: este pote é over blefado ou under blefado? Para um call ser lucrativo você deveria estar ganhando por volta de trinta por cento do tempo, porque, em torneios, os potes nunca vão ser tão grandes no river a ponto de shovarem três vezes o seu valor, certo? Então quando você começa a ficar mais técnico sobre o jogo, aí você entende que se você pagar aqui e ganhar trinta por cento das vezes, ainda vai ser um call lucrativo.”

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Nick Eastwood: “Quando estou diante de um grande hero call no river, a principal coisa que eu quero considerar é: eu bloqueio alguma das mãos de valor do meu oponente? Obviamente que se eu tenho uma mão muito muito forte e estou na frente do range de valor do meu oponente ou talvez da parte mais fraca do range de valor dele, eu vou, na maioria das vezes, pagar, porque você vai ganhar muito dinheiro dando esses calls. Mas, se você está tentando realmente dar um hero call, como por exemplo, com o quarto par, você quer que sua mão bloqueie algumas das trincas que ele possa ter, mas em algumas situações esse pode não ser o caso, porque ele pode ter sido o agressor pré-flop, e o seu último par pode não bloquear relevantemente as mãos de valor que seu oponente está representando. Você tem que ter certeza de que tem algo que não apenas não perca para os blefes de seu oponente (você não quer ser tamanho herói), mas que também possa bloquear as mãos de valor quando ele as colocar para teste.”

Ian Simpson: “Hero calls são um pouco diferentes online e ao vivo, eu sinto. Ao vivo, você tem a informação extra dos tells, se você for bom nesse tipo de coisa. Online, você tipicamente só quer estar jogando pelos números, pela matemática. Então, você quer bloquear o nuts, você quer que eles tenham muitas mãos que iriam querer blefar ou ficaram presas blefando ou você quer evidências de que esse jogador em particular blefa demais nesse tipo de situação.”

Jordan Banfield: “Se resume ao jogador e seus ou suas tendências, e então se a linha [de pensamento] dele ou dela não faz sentido. Se tem algo que não faça sentido, eu fico inclinado a pagar ao invés de foldar.”

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