A jogadora Esther Taylor-Brady já possui bastante experiência na WSOP, com seu primeiro ITM na série tendo acontecido em 2006 e um terceiro lugar no High Roller de US$ 25.000 de Omaha no currículo. Na carreira, ela soma mais de US$ 1,5 milhão em premiações, segundo o HendonMob. Entretanto, em todo esse tempo nos torneios, ela nunca passou por uma situação tão bizarra quanto a que sofreu ontem (20).

“E-Tay”, como é conhecida, estava jogando o satélite para um torneio de US$ 10 mil da WSOP. Restavam apenas oito jogadores na briga e seis vagas seriam distribuídas, ou seja, o torneio estava em sua fase mais tensa. A americana foi colocada em all in no river e o torneio entrou em break, dando a ele bastante tempo para tomar a ação.

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No entanto, após cerca de 5 minutos pensando, Esther recebeu um pedido de clock, que seria totalmente compreensível, se a decisão não tivesse vindo do próprio floor.

“Acabei de passar pela situação mais maluca em 10 anos jogando a WSOP. Tive o clock pedido para mim por um floor no satélite de US$ 10 mil, com 6 vagas e 8 left, em uma decisão no river pelo meu torneio. Ninguém da mesa pediu o clock, estávamos no break há cinco minutos e ele me deu uma contagem de 30 segundos, do nada”, escreveu a jogadora no Twitter.

A profissional continuou: “O floor já tinha sido ouvido reclamando várias vezes sobre como apenas queria ir para casa, beber, etc, mas não tenho ideia o que isso teria a ver com chegar de repente e pedir o clock para um jogador.”

E-Tay acabou foldando a mão e, por fim, não conquistou uma das vagas para o torneio. É claro que a atitude do floor não caiu bem na comunidade do poker, com vários outros jogadores tecendo críticas sobre a atitude. Até o momento, a WSOP não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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