Recentemente, um erro grotesco foi visto durante a mesa final do Main Event da WSOPC, disputado em Rozvadov (República Tcheca). Enfrentando o jogador identificado como “Lupo”, Pierre Kauert foi eliminado em uma mão que terminou empatada, mas ninguém percebeu a gafe. A falha suscitou um debate ético que contou com a opinião de nomes importantes no cenário do poker mundial.
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“Você está em uma mesa final e vê um pote sendo entregue incorretamente”, escreveu Allen Kessler em post no Twitter. “O erro eliminará outro jogador e haverá um payjump de US$ 20.000. Você diria alguma coisa ou ficaria quieto?”, perguntou ele, deixando uma enquete disponível. Até o momento, pouco mais de 75% dos participantes da pesquisa escolheram a opção “diria algo”, mas houve quem escolhesse “ficaria quieto”.
Nos comentários da publicação, houve quem duvidasse que nenhum dos envolvidos tivesse percebido, resolvendo se manter em silêncio visto que a eliminação renderia um payjump considerável. “Se as mãos estão na mesa e você percebe, você tem que ser um grande pedaço de m#$% para não dizer nada”, escreveu Brad Owen. “Tenho certeza que esses caras estão cansados e não tão afiados como de costume depois de jogar longos dias em situações de alta pressão, mas é difícil imaginar que ninguém tenha notado”, concluiu.
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Questões como essa, que vêm à tona por situações como a ocorrida na WSOPC, costumam provocar diferentes tipos de reflexão sobre a parte ética que envolve o esporte da mente. Basta lembrar do caso de Geovanni Falcone, que ficou sitting out enquanto fazia HU e seu oponente perdeu a conexão. Até que ponto se deve explorar uma situação em benefício próprio durante o jogo?
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