George Holmes pode não ter saído com a vitória no Main Event da WSOP 2021, mas com certeza sua história não será esquecida pela comunidade do poker tão cedo. Se o bracelete ficou em boas mãos com a vitória de Koray Aldemir, um título do americano não teria sido, de forma alguma, um final frustrante para o principal torneio de poker do mundo.
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Isso porque, enquanto o alemão é um nome estabelecido no cenário e já registrava mais de US$ 12 milhões em prêmios ao vivo, Holmes está no outro extremo do espectro. Até o resultado de US$ 4,3 milhões obtido nessa quarta-feira (17), o americano de Atlanta tinha apenas um ITM registrado no HendonMob, justamente no Main Event da WSOP, em 2019. Na ocasião, o recreativo ficou em 213º e faturou US$ 50.855.
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A marca não diz muito sobre a habilidade de Holmes, mas sim sobre suas preferências de jogo. Semanalmente, o americano disputa um home game entre amigos, além de ser adepto dos cash games ao invés dos torneios. Como se a pouca experiência em MTTs não fosse suficiente para construir uma história marcante para o jogador, sua trajetória no torneio também contribuiu.
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Durante o segundo nível do Dia 7 do torneio, Holmes chegou a ter pouco mais de apenas 1 big blind. Pouco depois, indo all in em uma mão contra quatro jogadores, conseguiu uma sobrevida e seguiu puxando potes para voltar a ter um stack confortável. Em all in pré-flop com AA contra o AKo de Chance Kornuth, o recreativo puxou um potão e entrou de vez na disputa, chegando à mesa final com o segundo maior stack.
Na decisão, Holmes surpreendeu pelo estilo agressivo. Fugindo de jogadas tradicionais, deu muito trabalho para Aldemir no heads-up, chegando a virar o confronto contra o alemão. A história de “conto de fadas” não terminou em vitória para o americano, mas é impossível dizer que Holmes não teve seu final feliz e uma experiência que jamais esquecerá.
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