O título de Guilherme Ribeiro no SCOOP 2018 foi um dos mais importantes do país até aqui na série, pois foi o único com dobradinha verde e amarela. O “GhRibeiro” do online superou um field de 11.504 entradas e ainda bateu o compatriota “sAArrAAdor” no heads-up.

Pelo título no Evento #29-L, o jogador de Patos de Minas (MG) levou US$ 10.362, se aproximando ainda mais da marca de US$ 1,5 milhão em prêmios na carreira. O maior resultado online de Guilherme veio também no PokerStars, mas na Turbo Series, quando ele ficou em segundo no Evento #36 e levou US$ 49.744.

A vitória representou também o bicampeonato do mineiro no SCOOP. Em 2016, ele venceu o Evento #12-Low, batendo um field de 3.354 entradas para levar US$ 13.176. Assumidamente na melhor fase da carreira, ele falou ao SuperPoker sobre o título, a importância do Samba Team na conquista e, sendo cruzeirense, ainda aproveitou para cutucar os torcedores do Atlético-MG. Confira.

Guilherme Ribeiro

Qual a sensação de ganhar o segundo título do SCOOP?
A sensação foi a melhor possível, venho em uma fase sensacional e com certeza foi o título mais importante do ano, em seguida vem o vice no Turbo Series #36, que foi meu maior prize da carreira. Espero que esse seja só mais um de muitos que ainda virão.

Qual foi sua primeira reação após o título?
Minha primeira reação foi gritar feito um doido “Sou Bicampeão! Já sou maior que o Atlético Mineiro!”

Teve alguma mão de destaque no torneio? Como foi?
Pelo o que me lembro a mão de destaque foi o cooler que rolou no 3handed. Quando defendi o big blind com JTs e o board trouxe 789, o vilão tinha seu poderoso 56 e o final a gente já sabe né, “perdeu com sorte” (risos).

Há quanto tempo joga poker? Comente um pouco sua trajetória no jogo.
Minha história é aquela de sempre, comecei jogando por simplesmente gostar mesmo, pela adrenalina que o jogo proporciona. Comecei brincando em casa mesmo, com amigos, torneios de R$ 2, utilizando muitas vezes pecinhas do jogo “War” como fichas (risos). Com o tempo fui me apaixonando pelo jogo, e fiz meu primeiro depósito online, levantei banks razoavelmente grandes na época, mas sempre acabava torrando toda a grana com saques e downswings. Mas acabei construindo um gráfico e conseguindo entrar para o Samba em 2014, por indicação de um amigo de Belo Horizonte que jogava pro Samba na época, Carlos Ramon Prado, pessoa que sou muito grato por ter mudado ali minha vida. A partir dali tudo mudou, e como na vida tive meus altos e baixos, mas sem dúvida estou na minha melhor fase.

Qual o maior desafio para os profissionais em época de séries online?
Para mim o maior desafio em época de séries é segurar a ansiedade e principalmente controlar o ego. Como os torneios são muito deeps, muitas vezes a gente comete erros ou por falta de técnica, ou por deixar o ego dominar em algumas decisões. Além do fato de que a maioria dos jogadores nessa época joga acima dos buy-ins que estão acostumados, e que o field é muito, mas muito mais duro. Mas no meu caso o maior desafio é controlar a ansiedade mesmo, porque é muito torneio legal, e fico querendo jogar todos (risos).

Para quem dedica esse título?
Dedico esse título para minha família que me apoia demais. Para meu irmão Luís Gustavo e amigo de infância Vítor Carvalho que também são profissionais e estão comigo desde o início da caminhada. Para minha namorada Stenia Severo Rabelo que amo demais e me ajuda muito no equilíbrio da minha vida. Para meu amigo Daniel Armond, que discute bastante comigo sobre poker e vida e também joga para um time profissional de poker, e para todos os os meus amigos e pessoas que torcem por mim. E claro para toda família Samba que me dá todo o suporte e energia positiva para continuar vencendo e evoluindo sempre.

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