Jans Arends foi um dos nomes que ganhou destaque no poker mundial no último ano. Sob o nick “Graftekkel”, o holandês é presença constante nas retas finais de grandes torneios no PokerStars. No circuito ao vivo, o currículo é mais modesto, com US$ 490 mil em prêmios, mas Arends parece não se preocupar com isso, e muito menos em buscar braceletes da WSOP.
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Em entrevista ao portal holandês CasinoNieuws.nl, o profissional revelou que não faz questão de conquistar a joia. “Talvez eu esteja sendo duro demais, mas se eu pudesse ficar em segundo e levar mais dinheiro, escolheria isso”, contou ao jornalista Frank Op de Woerd. “Não vale tanto para mim.”
Apesar de admitir que um título da WSOP seria bem vindo, explicou que a marca, para ele, perdeu o peso. “Talvez seja por eu ter uma trajetória puramente online”, contou. “Não há prestígio em um bracelete para mim. Qualquer um pode ganhar. Se você olhar para as pessoas que já ganharam um bracelete, algumas mal conseguem segurar duas cartas.”
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Além da Copa do Mundo do Poker, quem também não passou ileso pelos comentários de Arends foi Steve O’Dwyer. Falando sobre nomes do high stakes que não considera tão bons, o americano foi citado. “O que esse cara faz em torneios de [buy-in] € 25.000 é um mistério para mim”, desdenhou. “Eu não conheço ninguém que ache que ele é realmente bom”.
A afirmação é polêmica, afinal, O’Dwyer possui quase US$ 30,5 milhões em premiações de torneios ao vivo, segundo o HendonMob, sendo o 11º jogador mais premiado da história. Nos feltros virtuais, de acordo com o PocketFives, são mais de US$ 7,1 milhões em resultados. Do outro lado da moeda, nomes como Mikita Badziakouski, Timothy Adams e Stephen Chidwick foram citados como sendo admirados pelo holandês.
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