Nesta quinta-feira (14), João Bauer esteve presente na Twitch do SuperPoker e deu uma verdadeira aula de poker relembrando o vice-campeonato da segunda etapa da temporada 2019 do BSOP, realizado em São Paulo. Além de muito conhecimento técnico, o profissional compartilhou grandes momentos da carreira.
“Quando eu ganhei o BSOP em 2015, eu já tinha uma carreira muito sólida, com duas mesas finais de LAPT (Latin American Poker Tour), cravado WCOOP (World Championship Of Online Poker), heads-up no SCOOP (Spring Championship Of Online Poker) e mesa final na WSOP (World Series Of Poker), já tinha uma carreira já estabelecida e com vários resultados recentes, mas o título foi o momento que eu precisava virar”, revelo o goiano.
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O resultado em uma das mesas finais mais insanas da história do circuito foi a confirmação dos novos caminhos que a carreira precisa seguir. “Era o fim de um ciclo e eu senti que precisava ir para outro, onde estava em um time, desde o final de 2010, e há cinco anos tinha dedicado praticamente a isso e queria mudar, dedicar mais a minha carreira”.
O jogador explicou os motivos desta mudança. “A partir do momento que você tem um time, você deixa de dedicar a sua carreira, pois você tem que tomar conta da estrutura da formação de novas carreiras, minha intenção era focar muito nisso. Claro, se você tá focado em evolução, você também acaba evoluindo, pois pra passar conhecimento, precisa estar muito bem para isso, fazendo eu ser um jogador melhor, mas estava muito desgastado com esse processo e, com certeza, o título fez eu optar por encerrar o time logo após a etapa”.
Bauer também analisou a mudança. “Foi uma decisão que estava adiando por um tempo, mas com a vitória do BSOP ficou claro que eu precisa focar na minha carreira, me tornar um jogador melhor, jogar mais eventos lives e isso acabou trazendo resultados, como o título brasileiro”.
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Questionado sobre momentos inesquecíveis da carreira, João Bauer não titubeou. “É engraçado, um dos mais marcantes é de uma mesa final de um paralelo do BSOP Millions, no ano que eu fui campeão. Cheguei na última etapa precisando fazer 400 para ser campeão brasileiro. Era muito difícil o trabalho para eu chegar e nesse dia fiz mesa final de um DeepStack Turbo, que era um mega torneio. Na hora que formou a FT e que todo mundo soube que se eu fizesse top 3 eu assumiria a liderança, tudo aquilo que eu tinha construído, o pessoal do meu time e que tinha passado pelo Steal Team, tinha visto a minha história e torcia por mim, foi acompanhar a decisão”.
O craque encerrou fazendo um comparativo com as três mesas finais de Main Event do BSOP. “Foram totalmente diferentes, pois esse torneio, de um torneio paralelo que pagava R$ 60 mil para o campeão foi a mesa final mais assistida no salão, com certeza. Devia ter umas 100, 150 pessoas e com certeza foi um dos momentos mais marcantes. Lembro uma reportagem comparando essa mesa final com a La Bambonera, porque tinha muita gente, foi uma gritaria e o Robigol bravo (risos)”.
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