Das semelhanças entre o poker e o futebol estão características como a concentração, foco, competitividade e uma dominância do ambiente por atletas do sexto masculino. Pensando nisso, o PokerStars se uniu ao Palmeiras feminino para uma ação com Lali Tournier, Team Pro da marca, e Camilinha, meio campo do Palmeiras, para que houvesse uma troca de experiências e debate sobre o assunto.

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Enquanto Camilinha teve uma aula de poker com a profissional do esporte da mente, Lali também recebeu dicas da futebolista e se aventurou pelos gramados da Academia de Futebol. Além da aula para a meio-campista, a Team Pro PokerStars participou de uma entrevista coletiva, respondendo perguntas dos jornalistas presentes.

Lali teve aulas de pênalti com a profissional palmeirense

“Eu acho que às vezes dá aquela assustada quando você chega num evento pela quantidade de homens que tem na proporção”, disse Lali Tournier quando perguntada sobre a receptividade do meio do poker em relação ao público feminino. “De primeira pode assustar, mas principalmente os BSOPs têm ficado cada vez mais de um jeito receptivo. A gente vê cada vez mais jogadores levando a família e isso tem sido muito legal. Tem muitas mulheres que mesmo que não joguem, estão lá apoiando o marido, ou um filho. Então eu sou bem otimista, acredito que tem aumentado inclusive o número de mulheres.”

Pensando nisso, o torneio Meio a Meio foi uma competição idealizada por Lali, visando incentivar a participação das mulheres no BSOP Millions. “Falei com o Rafa [Moraes], e o BSOP topou. Vai ser o primeiro torneio da história nesse formato 50% homem e 50% mulheres. Acho que esse tipo de competição vai trazer mais mulheres do que só o Ladies. O Ladies é uma porta de entrada, mas várias competidoras estão parando ali. Quando eu tive a ideia foi inspirado no Torneio do Empresários. O legal disso é que eu acho que se um cara quiser jogar, ele vai fazer um esforço maior para trazer uma esposa, namorada ou uma amiga. No Ladies às vezes ele não vai fazer um esforço tão grande para convidar uma mulher para ir jogar. Então, eu acho que assim pode ser que aumente o público feminino e elas mesmas sintam essa receptividade maior. Se a mulher quiser ser profissional, ela tem que jogar também os outros eventos.”

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Conhecendo mais sobre o esporte das quatro linhas, Lali Tournier aprovou a iniciativa do PokerStars. “Desde que eu fiquei sabendo do projeto fiquei super animada, achei super legal”, comentou a profissional. “São esportes bem diferentes, mas que têm coisas em comum como a questão de alto rendimento, foco, dedicação e tudo mais. Mas no futebol você tem o time, enquanto no poker é você por você mesmo, a tomada de decisão é individual. Se você vai mal no torneio, você não tem que culpar. Às vezes a gente tende a culpar o baralho (risos). A gente sabe quando não jogou todas as mãos do melhor jeito, sabe que muitas vezes não extraiu o máximo com aquela mão de valor, então eu acho que para evoluir é mais fácil quando você consegue se responsabilizar. No futebol você depende um pouco mais do outro, então essa é a diferça.”

“Acho que no futebol vai ser um pouco mais difícil para se dedicar”, disse Lali Tournier sobre a possibilidade de praticar o esporte. “No poker você tem sempre o computador para jogar online, é só abrir um torneio ali que vai ter qualquer hora. No futebol você vai precisar de um número de amigos alto para conseguir jogar. Eu costumo curtir bastante esporte, embora não pratique. Estava fazendo Beach Tennis uma época e gostei muito. O Rafa está em uma fase de paddle, ele e os meninos todos poker. Eu vejo o quanto é legal porque eles estão agora com o grupo grande, e isso tem ajudado muito na questão física. Talvez ao assistir dê para tentar pegar algum conceito para usar, mas praticar mesmo é difícil.”

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Por fim, a embaixadora do PokerStars comentou sobre estratégias para continuar trazendo as mulheres para o poker no Brasil. “Eu acho que a ideia do PokerStars e do Palmeiras de unir os esportes foi uma iniciativa excelente, porque vai acabar divulgando para outros mundos. O ambiente é um reflexo da sociedade, não tem como não ser. O mundo está mudando, agora se pensa muito mais antes de expressar um comportamento machista, não se normaliza mais situações que antes eram vistas como normal, então acho que estamos evoluindo, e isso se reflete no ambiente do poker. Como streamer, quando vejo o público masculino me assistindo, sinto que é uma forma de mostrar que as mulheres são tão capazes quanto os homens. Ter esse público ali me mostra que ao ser referência para um homem, ele não vai ligar tanto para o gênero da pessoa na hora do jogo.”

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