Léo Raja começou a etapa do BSOP Brasília como líder do ranking do maior circuito de poker da América Latina. Por isso, é claro que os valiosos pontos em disputa são um foco do carioca que mora em São Paulo e está presente nas mesas do Royal Tulip Alvorada, na Capital Federal.

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“Acho que foi uma zebra o que aconteceu em São Paulo, deu tudo certo, felizmente”, disse o craque. “Vim para cá jogar, mas está muito no início ainda, não tenho muita expectativa quanto a ranking ainda, sei que no BSOP as retas são caras. Vou jogar etapa a etapa e, se continuar dando bom, a gente tenta focar um pouco mais. Mas é gostoso estar em primeiro, espero sair daqui ainda líder.”

Apesar de falar que seus resultados em São Paulo foram uma “zebra”, é óbvio que Léo está fazendo bonito nas mesas, sendo também o atual líder do ranking do circuito paulista. “Tem dado muita zebra, ultimamente, graças a Deus (risos)”, brincou. “Acho que o ponto é você estar constantemente aprendendo. A experiência também começa a ajudar, sou carioca e fui morar em São Paulo, estou jogando bastante live e não tenho dúvida que o aprendizado desse tempo jogando lá foi gigantesco. Realmente, o meu jogo evoluiu muito e os resultados estão comprovando isso.”

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Regular do circuito live paulista, Léo se destacou na etapa de São Paulo. Além do quarto lugar no Main Event, no qual fez acordo 4-handed, garantiu ITMs no One Day High Rollers e no Start-Up Mystery KO. Por outro lado, a disputa do ranking promete ser acirrada até o fim , com nomes de peso no top 10 e muito jogo ainda pela frente. Perguntado sobre quem seria o principal concorrente na disputa, Léo explicou que prefere focar no próprio desempenho.

Léo Raja destacou a experiência obtida no circuito live paulista

“Acho que a gente não pode escolher adversário”, resumiu. “Eu sempre penso que eu tenho que fazer a minha parte, conseguir os meus resultados. Até porque, no mundo do poker, principalmente em São Paulo onde estou convivendo dia a dia, a gente acaba fazendo muitos amigos. Estou competindo contra eles, mas ao mesmo tempo torcendo por eles. Vou fazer o máximo para vencer e espero que vença no final, mas que isso seja resultado do meu trabalho, pelos meus méritos. Não escolho nem torço contra ninguém, quero só fazer minha parte. Se lá em São Paulo a disputa já é forte, adversários muito bons, imagina num BSOP, pegando o país inteiro, galera da América Latina, tenho certeza que vai ser muito difícil.”

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Para aqueles que correm o ranking, praticar o multitable, ou seja, a disputa de mais de um torneio ao mesmo tempo, é um método comum. Para Léo, por outro lado, a alternativa só será usada em último caso. “Está muito longe para isso”, explicou. “Nesta etapa do CPH, joguei um torneio multitable e achei horrível. É algo que prejudica meu jogo, não consigo focar em nada, então não passa nem pela minha cabeça. Talvez na última etapa, se for necessário, a gente pode tentar.”

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