Além da mesa final de um torneio, outro momento no qual o ICM é bastante relevante é na bolha. Afinal, é a diferença entre sair do evento de mãos abanando ou garantir, no mínimo, seu investimento de volta. Na WSOP, Martin Jacobson viveu uma situação interessante.

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Com 270 jogadores restantes no Evento #34 (US$ 1.500 No-Limit Hold’em Freezeout), a apenas quatro eliminações do ITM, o sueco recebeu AKo no botão. Um jogador que havia acabado de chegar à mesa abriu raise do hijack, e o campeão do Main Event da WSOP 3betou do botão.

Os blinds foldaram, e o adversário decidiu ir all in de 50 big blinds efetivos. Em poucos segundos, Jacobson decidiu pelo call e viu o adversário abrir apenas T6o, claramente tentando pressionar no momento da bolha.

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“Obviamente, por uma perspectiva de ICM provavelmente não é um call tão +EV, mas eu decidi ir para o gamble e tentar ter um grande stack”, explicou o sueco em vlog. O flop 977 ainda aumentou os outs do adversário, mas Jacobson segurou até o river, puxando o pote de 100 bbs para ficar entre os líderes. O craque foi longe no torneio, caindo apenas na 30ª colocação entre 1.774 entradas e levando US$ 10.509.

E você, o que faria no lugar do sueco? Garantiria o ITM ou iria para as cabeças? Opine em nossas redes sociais!

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