Pedro Gabriel faz parte da lista de jogadores brasileiros que têm presença garantida na WSOP Paradise, nas Bahamas. No entanto, a trajetória do jogador profissional de futsal é, sem dúvidas, uma das mais impressionantes. Tanto por sua história de vida, que envolve um pai famoso e uma mudança recente para a China, quanto pelo fato de ele sequer ter precisado colocar a mão no bolso.

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Dono do nick “Pedruuca”, o jogador ganhou do GGPoker, patrocinador oficial do evento, um ticket de US$ 50 para o step 1 do satélite. Em um field de 7.500 entradas, Pedro levou uma das 630 vagas para o step 2, de buy-in US$ 600. Na fase seguinte, contra 829 inscrições, o brasileiro ganhou um dos 50 pacotes completos para o Main Event da WSOP Paradise.

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“Na bolha, tinha 10 jogadores com menos de 2 bbs”, contou Pedro ao SuperPoker sobre o momento da conquista. “Eu fui all in automático na bolha, já estava chorando após 3 jogadores entrarem de limp pra forçar minha eliminação, mas fui iluminado com um KK, acertei uma trinca no flop e consegui segurar a vaga, sonho!”.

Pedro Gabriel em ação na China (foto: Arquivo Pessoal)

Pedro também falou sobre sua história de vida, que envolve uma habilidade “no sangue” para o futsal. Ele é filho de Paulo Sérgio Lira Góes, mais conhecido como “Fininho”, um dos maiores nomes da história do futsal verde e amarelo. O craque foi multicampeão na Seleção Brasileira e fez parte de uma geração lendária no esporte, hoje sendo técnico da modalidade. “Eu amo esportes, é minha vida”, contou Pedro, que herdou do pai o mesmo apelido “Fininho”.

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“Sou atleta profissional de futsal e apaixonado por poker, sou recreativo, mas sempre volumei muito”, explicou Pedro. “Tenho bons resultados em torneios micro, mas nunca joguei um torneio live dessa dimensão. Frequento o H2 Curitiba quando estou no Brasil, mas esse ano me mudei para China e por conta da minha rotina tive que diminuir muito meu grind. Eu vivo do futsal mas o poker sempre acompanhou lado a lado. Assim como qualquer outro praticante do esporte, tenho a vontade de um dia viver do jogo. Mas isso ainda é uma realidade muito distante para mim, pois tenho minha profissão como prioridade, mas nunca tinha passado pela minha cabeça viajar o mundo e jogar um torneio dessa dimensão.”

A mudança de Pedro para a China aconteceu há 8 meses, para fazer parte do time de futsal Quanqi Traiblazer FC. “No começo foi um pouco difícil a adaptação, mas estou gostando bastante”, avaliou o jogador. “A cultura e os hábitos são muito diferentes, mas tudo que tem no Brasil, tem aqui, além disso tem muitos brasileiros também. Descobri um clube de poker aqui em Shanghai, então estou me sentindo em casa”.

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