Quando o assunto é o número de conquistas na WSOP, é claro que o maior destaque é Phil Hellmuth, isolado no topo da lista com 15 braceletes. Doyle Brunson, Phil Ivey e Johnny Chan, empatados na sequência, possuem “apenas” 10 joias cada.
Ainda assim, devido ao aumento dos valores envolvidos nos torneios nos últimos anos, o “Poker Brat” aparece apenas na quinta colocação entre os que mais premiaram na Copa do Mundo do Poker, com US$ 14.513.570 em resultados. Em uma modalidade específica, no entanto, Hellmuth domina.
Segundo o HendonMob, ninguém faturou mais em eventos de 7 Card Razz do que o americano, que soma US$ 489.227 em premiações. Na sequência, aparecem Frank Kassela, com US$ 418.490, Rep Porter (US$ 353.239) e Calvin Anderson (US$ 324.640).
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Dois dos braceletes de Hellmuth foram conquistados no Razz, em 2012 e 2015, além de um vice-campeonato na modalidade em 2014. Para quem não conhece, o jogo tem um fluxo similar ao do Stud, onde os jogadores começam com duas cartas fechadas e uma aberta. A cada rodada de apostas, no formato Limit, os envolvidos na mão recebem mais uma carta aberta até a sétima street, onde recebem mais uma fechada.
Enquanto no Stud o melhor jogo de cinco cartas ganha, no Razz é o jogo mais fraco possível que puxa o pote, com flushes e sequências não contando contra a mão e o A sendo a carta mais baixa. Se Hellmuth reclama tanto de sua sorte e dos adversários, em um ponto ele tem razão: ele faz bonito quando o objetivo é ter o jogo mais fraco possível.