Se Fedor Holz dominou em 2016 e Justin Bonomo vem desempenhando brilhantemente neste ano, no ano passado brilhou mais forte a estrela de Adrian Mateos. O espanhol terminou como o Jogador do Ano do GPI (Global Poker Index), superando Bryn Kenney após uma acirrada disputa.

Mateos faturou quase US$ 6 milhões em prêmios live no ano, incluindo o título do Evento #15 (US$ 10.000 Heads-Up NLH Championship), com o qual se tornou o jogador mais jovem da história a ganhar três braceletes. Durante o ano, ele também ultrapassou Carlos Mortensen e se tornou o espanhol mais premiado da história do poker, com quase US$ 15 milhões.

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Durante um dos breaks da WSOP, Mateos concedeu entrevista ao SuperPoker. Entre os assuntos, estavam o prêmio conquistado no ano passado, a fase de Justin Bonomo, a liquidez compartilhada entre Espanha, França e Portugal, o retorno de Phil Ivey aos torneios e mais. Confira.

Adrian Mateos – EPT Monte Carlo

Como foi ganhar o prêmio de Jogador do Ano de 2017?
Foi uma sensação ótima, porque esse era um dos meus objetivos, eu quero tentar repetir neste ano

Rankings como o do GPI são uma motivação para você?
Sim, é claro que eu prefiro ganhar dinheiro nos torneios, com certeza, mas é legal porque eu gosto de competição. Os rankings fazem a competição ser melhor, então eu gosto de acompanhar e buscar o topo.

O que você pode dizer sobre a fase de Justin Bonomo?
Ele está destruindo todo mundo (risos), ganhando todos os torneios grandes, ganhou o Super High Roller Bowl. Ele está jogando muito bem e runnando bem, quando um jogador está assim, tudo pode acontecer.

Ficou feliz com a noticia da liquidez compartilhada entre Espanha, França e Portugal?
Claro, é uma grande notícia para a comunidade espanhola e europeia. Para mim, não faz sentido jogar só entre os franceses ou só entre os espanhóis, acho que foi um erro dos governos, mas espero que toda a União Europeia possa jogar junto e, por que não, o mundo todo, seria ótimo. É como aqui [na WSOP], onde pessoas do mundo todo se encontram para jogar e se divertir. Eu espero que possa ser o mesmo no online, vamos ver.

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O que você acha da popularização dos torneios High Roller? Isso é bom para o mercado?
Para mim é muito bom, porque eu consigo jogar todos eles, então é ótimo. Mas sobre o mercado do poker eu não sei, eu acho que cada pessoa tem que saber administrar o seu bankroll e decidir. Não sei se para a comunidade, mas para mim é bom.

Outro espanhol que costuma jogar os torneios caros é Sergio Aido. Como é sua relação com ele?
Ele é um grande amigo meu e um ótimo jogador também. Ele também joga cash games, além dos torneios, então ele joga menos torneios do que eu, mas é um excelente jogador.

Sergio Aido – partypoker Millions Grand Final Barcelona

O que você achou do retorno de Phil Ivey às mesas?
Phil Ivey é uma lenda do poker. É bom para a comunidade porque ele tem muitos fãs, pessoas que o seguem, todas as mídias falam sobre ele, então dá uma publicidade boa para o poker e isso é bom para a comunidade.

Pretende jogar o Big One for One Drop, com buy-in de US$ 1 milhão?
Eu provavelmente jogarei, não tenho 100% de certeza, mas quero muito jogar.

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