Fisicamente, a modesta altura e o porte franzino de Ben Yu podem não intimidar, mas nas mesas o jogo do americano já começa a se tornar temido. São US$ 2,5 milhões em premiações no currículo, incluindo dois braceletes da WSOP, um em 2015 e outro em 2017.

O valor relativamente baixo de resultados é uma mistura de uma carreira recente com a ausência em High Rollers e a preferência pelos Mixed Games, que recebem fields menores e, consequentemente, prêmios mais modestos. No entanto, os dois títulos de Yu na WSOP vieram em eventos Championship, de Limit Hold’em e 2-7 Lowball Triple Draw.

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Neste ano, a participação do americano o Poker Players Championship (PPC) não acabou bem. Yu foi eliminado na 16ª colocação, a duas posições do ITM. Ainda assim, o profissional deu entrevista ao SuperPoker sobre o torneio, a aposentadoria de Phil Ivey e mais.

Ben Yu (foto: cortesia WPT)

É justo dizer que o PPC é o evento mais difícil da WSOP?
É um dos mais difíceis, está ali junto com o No Limit Hold’em de US$ 100 mil, que foi bem duro pelo que eu ouvi. Nos anos anteriores, o 100K tinha um field mais soft, não sei qual foi a diferença para este ano, talvez por ser no começo da série e muitas pessoas não estão aqui ainda. Eu acho que é normal dizer que o evento em que você é bom é o mais difícil, para se sentir bem.

Eu acho que o 100K foi mais difícil, mas este é o segundo ou terceiro. Todo mundo aqui é, pelo menos, competente em todas as modalidades. Todos entendem muito de poker, então mesmo que não tenham tanta experiência em certos jogos, eles entendem como o poker funciona e conseguem se adaptar na mesa mesmo sem tanta experiência. E é claro que o buy-in de US$ 50 mil afasta muitas pessoas.

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O que achou da volta de Phil Ivey à WSOP?
É bem empolgante para muitas pessoas, eu ainda não joguei contra ele, mas é o tipo de coisa que os fãs e a mídia se importam, mas eu não presto muita atenção nisso. Eu tenho certeza que é bem animador para os torcedores e eu acho legal, mas eu não tive que lidar com ele ainda, então pode ser por isso (risos).

Como foi acompanhar o último torneio de Doyle Brunson?
Eu premiei naquele torneio e nas últimas 20 mãos ou algo assim eu joguei contra ele. Eu nunca tinha jogado contra o Doyle. Porque eu jogo todos esses fields, praticamente já enfrentei todo mundo, as pessoas que eu via na TV quando tinha 15 anos, porque jogo os fields pequenos todo ano. E agora foi a primeira vez que joguei contra ele, com três mesas left, na bolha do dinheiro. Joguei algumas mãos contra ele e acabei premiando, foi uma experiência agradável. Eu nunca joguei no Bobby’s Room e eu não estava vivo durante boa parte da carreira dele (risos), então tenho certeza que perdi muito, mas foi uma ótima experiência.

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