Nas últimas semanas, Andrei Piovezan, o “arT”, viveu um momento único na carreira disputando o IEM Major Rio. Foi a primeira vez que o maior evento de CS:GO (Counter Strike: Global Offensive) desembarcou no Brasil.
Defendendo a FURIA, o jogador fez bonito e junto com seus companheiros levou a organização brasileira até as semifinais. “O Major no Brasil foi uma experiência única de vida. Nunca vi e senti isso. Independente do resultado, o que a gente fez lá, posso dizer que mudou minha vida. A experiência que eu vivi, pro Andrei, não pro jogador arT, foi uma coisa maravilhosa. Não podia estar mais feliz do que estou agora. Pro jogador arT, fica o pesar de querer ganhar muito esse Major no Brasil, mas no final eu fico muito feliz”.
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A realização do evento era muito esperado por toda a comunidade. Entretanto, o evento superou expectativas, com participação em massa da torcida no local e também nas streams. “Se eu falar que esperava exatamente como foi, estaria mentindo. Imaginava que seria insano, mas foi mágico, foi mais do que eu esperava”.
O profissional seguiu elogiando o apoio durante o mundial. “A torcida brasileira mais que representou. Quem viu, sabe o que estou falando, não tenho palavras para descrever, é só olhar que você vai sentir”.
Na semifinal, a FURIA venceu o primeiro mapa com facilidade e fechou por 16×6. No segundo, chegou a estar perdendo por 15×5 e conseguiu buscar o empate, levando para a prorrogação. Entretanto, os dinamarqueses da Heroic fecharam por 19×17 e na sequência também venceram o terceiro mapa. “No começo, a gente só estava querendo fazer uns rounds e ver o que ia dar, tentar não deixar os caras saírem do mapa do jeito que estavam. Quando começou a encurtar, começamos a acreditar mais e mais. No OT estávamos sentindo muito bem, que estávamos à frente, que eles tinham sentido a pressão e ele seguiu até acabar o jogo”.
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É a segunda participação do IGL (in-game leader) da FURIA, a estreia havia sido no ano passado. Perguntado se os demais integrantes do time também gostam do jogo, ele não titubetou. “Eles brincam também, a gente joga bastante quando está com o André Akkari. Fica aí o convite, aproveitar o momento para convidar eles. Os meninos sabem jogar e deveriam vir para o evento também”.
O jogador falou da sensação de retornar ao salão do maior evento de poker da América Latina. “É uma atmosfera bem legal. Pra mim, que não sou do poker profissional, estar aqui jogando é muito legal. Essa emoção no blefe ou de quando está com uma mão forte, é uma montanha russa de emoções me atrai bastante, por ser competitivo”.
arT falou do carinho que vem recendo nas mesas. “Estou sendo muito bem recebido, pessoal brincando e isso melhora ainda mais a minha experiência. Tem bastante de gente que não só assiste, que curte e deixa a conversa ainda melhor”.
A temporada 2022 da FURIA chegou ao fim, a equipe não irá disputar nenhum evento até o final de ano. Questionado sobre o sentimento e como a equipe entrará em 2023, o jogador está muito otimista. “A expectativa é bem alta. Sentimos muito bem preparados nessa reta final do ano com muita evolução. Com certeza, o resultado no Major deu um gás que a gente precisava para chegar forte no ano que vem”.
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