Cris Vieira entrou na mesa final do Main Event do CPH como chip leader. Apesar da vantagem em fichas, o profissional não teve vida fácil e após alguns altos e baixos na decisão conseguiu confirmar o título e entrar no seleto grupo de bicampeões do torneio.
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Para ficar com o título, o jogador precisou superar o field de 483 inscritos e uma mesa final gabaritada para alcançar o triunfo. Junto com a generosa forra de R$ 130.000, o grande campeão somou valiosos pontos na disputa do ranking do CPH. “Estou extremamente feliz, não tem como ser diferente. Eu tinha o sonho de cravar um e agora tenho dois, estou muito feliz mesmo”, festejou o campeão.
Confira a mão que confirmou a vitória de Cris Vieira:
Atual vice-campeão do ranking do CPH, Cris falou sobre uma possível arrancada para o título. “Eu ainda não parei para analisar, mas eu acho que não. Eu não joguei a primeira etapa e as demais joguei somente o Start-Up e Main Event”, o jogador falou sobre o baixo volume no circuito na atual temporada. “Por causa da pandemia eu não estava focado em buscar ranking e até porque vencer o Norson [Saho] é muito difícil e cansativo”.
O jogador revelou uma adversidade nessa reta final do torneio. “Estou com um vizinho no andar de cima que está fazendo uma reforma e com isso eu não consegui dormir, fiquei os dois últimos dias cansados demais, foi muito difícil me preparar fisicamente, tive que tomar até energético, porque estava bem cansado”. Apesar do problema, o competidor não deixou de estudar os adversários. “Estudei a mesa, a transmissão no dia anterior, eu sempre entro no Mebeliska para ver as mãos que os adversários estão jogando”.
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A jornada do jogador até o título não foi nada fácil. Antes mesmo da primeira eliminação, Cris já havia perdido a liderança em fichas. Entretanto, a reação não demorou para vir e após eliminar Lucas Tabarin retomou o topo no chip count.
A partir do 6-handed, os amantes do esporte da mente que acompanhavam a transmissão viram um grande momento de Eduardo Matias. O competidor foi o responsável por duas eliminações em sequência em dois expressivos potes e abriu vantagem para os demais.
No 3-handed, Cris começou com o menor stack. O campeão comentou como foi manter a calma na reta final mesmo com as oscilações na decisão. “Isso é um negócio que a gente vai aprendendo com os anos. Temos que manter a calma e saber jogar todos os tipos de stack”.
Chegando no heads-up praticamente empatado com Eduardo, a disputa foi intensa, foi necessário mais de uma hora de jogo para conhecer o campeão. “Jogar contra o Eduardo é difícil demais, ele é muito agressivo, um grande jogador, mas eu estava focado em fazer o meu melhor e graças a Deus deu certo”, elogiou.
“Tem uma pessoa que não tem como eu não dedicar para ela, que é meu amigo Rodrigo. Ele fica aqui atrás, anota as mãos e a gente as discute depois, ele é muito bom e me ajuda muito, vai pra ele. E, com certeza, para os meus amigos que fizeram um vídeo para mim desejando boa sorte”, dedicou o campeão.
Confira a classificação da mesa final:
1º – Cris Vieira – R$ 130.000
2º – Eduardo Matias – R$ 80.000
3º – Honorato Morais – R$ 55.000
4º – Sidnei Moinha – R$ 40.000
5º – Anthony Barranqueiros – R$ 30.000
6º – Thiago Higashi – R$ 24.000
7º – Lucas Tabarin – R$ 18.500
8º – Munir Berno – R$ 15.500
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