Leonardo Boen é, junto com Anthony Barranqueiros, um dos dois brasileiros já classificados no Main Event do NAPT Las Vegas, tendo acumulado um grande stack no Dia 1C. Uma possível forra no torneio traria um rendimento absurdo para o jogador, pois o recreativo paulista conseguiu a vaga para o torneio a partir de um satélite de US$ 215 no PokerStars.
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Com mais de 20 passagens por Las Vegas, o brasileiro estava no fim do expediente quando entrou no satélite com poucas pretensões. Horas depois, Boen foi o campeão do satélite, que tinha apenas um pacote na premiação, garantindo uma grande economia na viagem. “Foi por acaso, mas possivelmente se não tivesse ganho eu viria do mesmo jeito, mas ajudou”, disse o jogador ao SuperPoker.
Na entrevista completa, Leonardo rasgou elogios à estrutura do NAPT Las Vegas, falando também sobre sua trajetória até o evento e sua visão sobre o nível do field da cidade. Confira abaixo, na íntegra.
Você já planejava jogar o NAPT Las Vegas ou apenas viu o satélite no lobby e decidiu na hora?
Eu não jogo muito online, meu jogo é live. Sou recreativo, é algo que eu amo, jogo há uns 15 anos. Venho muito para Vegas, já vim mais de 20 vezes para cá. Então pensei ‘pô, por que não aproveitar o satélite, faço uma força e vou para lá’. E foi o que aconteceu. Ganhei a vaga, a hospedagem e acho que US$ 700 para ajuda de viagem. Foi por acaso, mas possivelmente se não tivesse ganho eu viria do mesmo jeito, mas ajudou.
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Como foi sua trajetória no satélite?
Era uma vaga garantida, acho que umas 20 pessoas, então só premiou o primeiro. Foi muito legal, porque foi um dia que eu estava no fim do expediente, super morto, fui jogando o satélite, fazendo fichas e fui chip leader do início ao fim. Na últimão dei uma baralhada, achei três outs, mas é do jogo, foi bacana.
O que você achou da estrutura do evento?
Eu acho que está muito bem estruturado, só acho que falta o cartão de time bank, porque você vê o pessoal pensando em coisa que não precisa, perde 1 minuto e acaba tendo menos jogabilidade. Teve uma mão que o cara pensou três minutos e não precisava. É a única coisa, mas estrutura fantástica, dealers a grande maioria bons, lugar lindo, não tenho o que falar, está excelente.
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O último NAPT aconteceu há 12 anos, você já tinha jogado ou acompanhava o circuito na época?
Na época, eu acompanhava menos. Eu vim subindo os valores aos poucos, na época eu jogava torneios no Excalibur de US$ 40, então era o futebol que dava para jogar (risos). Com o tempo, você vai melhorando, estudando mais, e começa a aumentar os níveis. Hoje eu jogo confortável esse buy-in, os High Rollers de São Paulo, o BSOP, com mais tranquilidade. Jogo 100% por diversão, não venho para cá ganhar dinheiro, não é minha profissão. Poder fazer o que gosta, sem ter a pressão de ganhar, já me ajuda muito.
Como você avalia o field do torneio até agora?
Não to achando nada de diferente, tem gente muito boa, mas vi muito recreativo, gente que não sabe para onde corre o baralho. Isso é bom, na minha mesa em oito tinha uns dois que jogam razoavelmente, mas o field por hora… Omaha também foi a mesma coisa, acho que nos High Rollers deve ter um field mais difícil, então vou acabar não jogando.
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