Atual líder do ranking de Omaha, Murilo Milhomem está no BSOP Gramado para seguir firme na briga pelo título nacional. Em entrevista ao SuperPoker, o profissional falou sobre seu atual momento, a disputa da classificação e a expectativa rumo ao BSOP Millions, que acontecerá em São Paulo no próximo mês.
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Murilo Milhomem falou que está em uma boa fase na carreira, mas viu seus adversários se aproximarem na disputa do circuito. “Creio que estou no meu melhor momento. Mesa após mesa a gente vai melhorando, vai ficando mais experiente. Quanto ao ranking, eu estou um pouco menos confiante porque fiz três etapas ruins, Gramado ainda não acabou mas o pessoal chegou”, declarou ele.
Quem aparece mais perto do profissional no momento é José Arenstein. “O Arenstein joga de forma recreativa, são 20 pontos de diferença, qualquer coisinha é possível. Ele é um oponente competente. Eu estava com uma distância boa mas o pessoal colou, está bem disputado agora. O Millions vai ser bem puxado”, disse Milhomem.
Ele também ressaltou que, além das cifras, o que mais tem importância nas suas atitudes é o título nacional. “Nem tudo é só pelo dinheiro. Jogar online é mais EV do que jogar live, por exemplo. Mas no live a gente tem a diversão, a resenha, então ganhar o ranking de Omaha seria muito legal. É uma temporada que vale por três anos, então ela é muito importante. A decisão não é financeira, é mais pela vontade de título”, explicou.
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Sobre a última etapa do ano, Milhomem terá uma estratégia parecida com a que colocou em prática em Gramado, comparecendo somente aos eventos de Omaha. A única exceção será o Main Event, que não dá para ficar de fora. “O Millions vai valer por umas três ou quatro etapas. Tem muitas disputas de Omaha e muitos eventos caros que valem mais pontos, então tudo pode acontecer. Tenho que jogar todos os eventos de Omaha, não posso me dispersar. Mas o Main Event é o Main Event, né? Ainda mais no Millions, promete ser o maior que já teve, então tem que jogar. Se colidir com algum de Omaha, eu jogo duas mesas simultâneas. Não é tão bom jogar duas mesas, mas a gente vai ter que se virar”, finalizou.
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